Em 1968, as GMs mexicana e brasileira lançaram, respectiva-mente, o Opel Olímpico e o Chevrolet Opala, provando para a matriz a viabilidade de se adaptar a consagrada mecânica dos Chevrolets americanos ao ótimo projeto do Opel Rekord C, com a diferença que o Opala adotou alterações estéticas nas partes frontal e traseira que o individualizaram em relação ao desenho original - o Olímpico era idêntico ao Rekord na aparência externa. Os australianos da Holden, entretanto, foram ainda mais longe no cupê Monaro, fazendo mudanças nas extremidades da carroceria, aumentando o entre-eixos, desenhando um painel diferente e oferecendo, na versão GTS da foto, o motor Chevy V8 327 (5.4 litros) como opção às unidades de seis cilindros de projeto da própria Holden, diferentes do nosso 4100. O nome Monaro se tornou uma lenda australiana, mais ou menos como o próprio Opala no Brasil, tendo designado, até 2006, um belo cupê baseado no Commodore. Ah, se esse V8 tivesse sido adotado por aqui...
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
5 comentários:
Caro Dr. Luis Augusto, estou sempre por aqui vendo as suas novidades. Grande abraço. www.maninhodesenhos.blogspot.com
Já acho lindos os Opalas, que alías são os automóveis melhores representados por seus clubes em eventos de antigos, o MOnaro então é maravilhoso. Se aqui no Brasil o carro já é um "canhão", com seu 4.100, imagina dotado de um V8 então...
Luis, esta frente utiliza faróis de outro modelo GM?
Prezado Maninho, obrigado pela audiência. Sugiro que vc deixe espaço para comentários no seu blog, passei por lá e não consegui registrar minha presença.
Júlio, quanto à sua pergunta, acredito que não, já que o único Chevrolet americano dessa época que não tinha faróis duplos era o Nova, cuja frente é muito parecida com a dos primeiro Opalas. Acredito que a Holden tenha feito essas alterações na frente para identificar o Monaro com o Kingswood da marca, cujo projeto não era originário da Opel.
Essa frente faz referência explícita a outros "Musclecars". De repente teria feito sucesso por aqui...
Não conhecia os "irmãos" estrangeiros do Opala. Gostei do para-lamas alargado,não gostei da frente, muito antiga, até mesmo para a época, a "cara" do modelo brasileiro era mais harmoniosa.
Postar um comentário