Embora já tivessem deixado para trás a sua fase de maior bri-lho, estes dois conversíveis ainda figuravam entre as melhores opções entre os esportivos de preço razoavelmente acessível e ótimo desempenho estradeiro no início dos anos 70. Mas, enquanto o Corvette Stingray 1971 da foto abaixo (tudo junto, ao contrário do Sting Ray da geração de 1963-68) era um projeto todo novo, o Jaguar E-Type 1971 acima era o segundo retoque no modelo que estarreceu o mundo em 1961, já sem a pureza das linhas iniciais, com uma grade mais bojuda, sinaleiras grandes, pára-brisa menos inclinado, ausência de carenagem nos faróis e carroceria um pouco maior. O 'Vette da terceira geração, inspirado no conceito Mako Shark, era uma evolução das linhas do modelo anterior, mantendo a identidade com os faróis escamoteá-veis, lanternas duplas e painel "de avião". Curiosamente, os dois roadsters, com suas curvas sensuais, contrariavam a tendência mundial de linhas retas e cantos vivos que predominaria nos anos 70. Na mecânica, um V12 5.4 litros de 272 cv líquidos inglês fazia frente ao V8 big-block 454, de 7.4 litros e 425 hp brutos, derivado dos usados nos caminhões GMC. Nenhuma das duas usinas de força era exemplo de vanguarda tecnológica, tanto que os E-Type anteriores a 1964, com motor seis em linha 3.8, são os de melhor desempenho, enquanto o Corvette atual usa um V8 derivado do small-block dos modelos anteriores. Sei que a decisão é polêmica, mas meu voto vai para o Stingray vermelho premiado no Brazil Classics 2008. Ao belo Jag amarelo, fica o consolo de que, se fosse um comparativo entre os roadsters da geração anterior, a história poderia ter sido diferente. América 3 x 2 Europa.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
2 comentários:
Corvette total! Pessoalmente nunca fui muito fã dos "Jags", nem mesmo nas primeiras versões deste roadster. Além de ter um design mais agressivo é bem mais potente. á com relação à estabilidade acho que o Jaguar é mais equilibrado. Já estou ansioso pelos concorrentes do Round VI!
Continuo com os estadunidenses...
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