E, para fechar 2008 também lá no Maxicar, eis a minha última coluna do ano. O blog dá uma parada até janeiro para recarregar as baterias; aproveito para desejar a todos os leitores um ótimo Natal e um 2009 cheio de realizações!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
GRAN FINALE
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES - VERSÃO AUTOBAHN
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
ESSA É PARA FICAR NA HISTÓRIA
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
O ANTI-FERRARI
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A VIDA COMEÇA AOS 150
Na foto, um modelo 1991, cujo dono, aparentemente, subestimou seu valor e preferiu não juntá-lo aos que participavam do encontro mensal do Veteran de BH no Alphaville, atitude bem diferente daquela de proprietários de verdadeiros entulhos sobre rodas que insistem em estacionar ao lado de jóias em perfeito estado, tema já abordado exaustivamente pelo meu amigo Chico Rulez! em seu blog.
domingo, 14 de dezembro de 2008
NIRVANA SOBRE RODAS
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
BESOURO RARO
Enquanto o VW 1600 ficou conhe-cido, no Brasil, co-mo Fusca de 4 portas entre os que não queriam chamar o modelo de Zé do Caixão, na Alemanha, o besouro de quatro portas existiu de fato, construído pela firma berlinense de carrocerias Rometsch visando o mercado de táxis. Seu chassi era alongado 30 centímetros em relação ao original e a porta traseira suicida, construída a partir da dianteira do lado oposto, visava facilitar o acesso dos passageiros de maneira cômoda e segura, diferentemente dos táxis Fusca brasileiros cujos bancos dianteiros direitos eram simplesmente retirados (no meu casamento, foi o meu Fusca que levou a Ju até a igreja, lançando mão do mesmo expediente). No entanto, a economia alemã prosperava rapidamente nos anos 50 e modelos maiores e mais apropriados ao serviço de táxi tomaram o lugar do pequeno sedã, que serviu durante pouco tempo em Berlim e se tornou raríssimo. A Rometsch também foi a responsável pela fabricação do primeiro Fusca conversível - que também foi produzido em quantidade muito limitada - e, embora ativa até hoje, acabou sendo a firma alemã de carrocerias menos conhecida a trabalhar com o Fusca, sendo os seus modelos bem menos citados do que os conversíveis Karmann e Hebmüller. O modelo 1953 da foto é do último ano de produção de uma das mais raras versões já feitas do besouro - não se sabe quantos foram fabricados - e está no museu da Volkswagen em Wolfsburg.quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
SEMPRE OS BUROCRATAS...
Influencia-dos pelo es-cândalo ro-cambolesco envolvendo o picareta Ralph Nader e a poderosa GM por causa do Corvair, os legisladores norte-americanos determinaram diversas especificações mais do que questionáveis para os veículos destinados ao mercado interno e fizeram com que modelos clássicos tivessem seu desenho maculado por modificações que viabilizassem sua entrada nos EUA, impedindo que os consumidores de lá desfrutassem da pureza das linhas de grandes esportivos. Um caso ilustrativo é o deste Jaguar XJS V12 1989, cujos pára-choques grosseiros, substituindo as delicadas peças cromadas, e faróis sealed-beam, no lugar da lente inteira do modelo destinado ao mercado europeu, lhe dão um ar pesado e desarmônico, tendo o mesmo fenômeno ocorrido em várias Mercedes, especialmente as SL de terceira geração. Para os colecionadores brasileiros, a boa notícia é que a maioria esmagadora dos clássicos europeus disponíveis por aqui segue o padrão da sua terra natal; aos que pensam em importar seu carro antigo via Miami, vale o alerta: as tais especificações passaram a ser obrigatórias por lá a partir de 1973.terça-feira, 9 de dezembro de 2008
CHOQUE CULTURAL
Ao contrá-rio do que ocorre na Alemanha, onde nin-guém dá muita bola para o Opel Rekord C, mas há uma legião de admira-dores dos Kadett B e C, aqui no Brasil o Opala dispensa qualquer apresentação, mas o excelente Chevette (equivalente ao Kadett C alemão, lançado também em 1973) ainda não desperta grandes paixões no meio antigomobilista, chegando-se a valorizar verdadeiras heresias, como a adaptação do enorme seis em linha 4.1 no lugar do 1.4 original com mudanças expressivas no equilíbrio dinâmico e até na posição de dirigir do pequeno GM, cujo nome vem da junção de Chevrolet e Corvette, ao mesmo tempo que é um diminutivo afrancesado de Chevy. Os chamados "Chepala" são, muitas vezes, vistos - equivocadamente - como o degrau máximo do carrinho, mas a mecânica do Opala é dispensável para quem quer potência: segundo o excelente blog do Dr. Luís Cézar, há receitas de preparação da própria Opel, usadas nas unidades de rally, que deixam o Chevette com desempenho interessantíssimo e o mantêm credenciado a participar de grandes eventos, como ocorreu com esse 1976 absolutamente original flagrado no Brazil Classics 2006.sábado, 6 de dezembro de 2008
BEM-VINDO AO CLUBE
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A VOZ DO LEITOR
Cavalheiros, fiquei tão impressionado com a surra que o Landau levou do Alfa no post aí embaixo que resolvi fazer uma recontagem da votação de maior sucesso do blog. Se fossem computados apenas os votos dos leitores, ficando o meu como minerva, o placar seria de 7 x 3 para a Europa, tendo sido a minha participação necessária apenas nos dois primeiros rounds, nos quais os leitores não se manifestaram (e, nos dois casos, os EUA venceram). Pobres americanos...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
EUROPA X AMÉRICA - ROUND X
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
UM VERDADEIRO ACHADO
Você sabia que este Fusca 1302 foi vence-dor de di-versas pro-vas de rally dos anos 70 usando mo-tor Porsche e batendo adversários de peso? Já viu algum Lada de competição além do que o Flávio Gomes preparou para a Superclassic? Gosta de rally e 4x4 e pensa que este espaço não lhes dá a devida atenção? Então a dica do dia fica para o Blog 4x4 do Germano Caldeira, muito bem escrito e com ótimas fotos atuais e de época. Já está entre os meus favoritos. terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
O SALVADOR DA PÁTRIA
A catástro-fe que tem ameaçado se abater sobre a glo-riosa indús-tria auto-mobilística americana leva os antigomobi-listas a pensarem no que aconteceu por lá nos anos 30, quando diversas marcas pereceram nas ruínas causadas pela crise de 1929. Dentre as que sobreviveram, a conservadora Packard foi a que adotou uma das estratégias mais ousadas: fabricante de veículos de altíssimo luxo, como os elegantes Super Eight e Victoria Twelve, a marca resolveu, em plena recessão, ampliar sua linha de produção com a construção de uma nova fábrica para modelos mais baratos (o termo correto seria menos caros), capazes de atingir faixas de mercado mais amplas. O mais bem-sucedido dessa nova fase foi o 120 (One-Twenty, para os mais íntimos, número referente à distância entre-eixos, em polegadas), lançado em 1935 e lembrado como o resposável por tornar possível para a classe média alta o sonho de ter um Packard - fenômeno semelhante ocorreu nos anos 80, quando a Mercedes lançou o 190E. De qualquer forma, o 120 acabou sendo visto pelos mal-humorados como o marco do início da decadência da Packard, enquanto os entusiastas o exaltam como o carro que salvou a marca nos anos 30 - o Dr. Otávio, vice-presidente do Veteran de BH e proprietário do modelo 1937 da foto, certamente pertence ao segundo grupo...Sobre a fábrica montada para construir o 120, uma curiosidade: durante a II Guerra, ela foi a escolhida para fabricar, sob licença, os fabulosos motores Rolls-Royce Merlin 61 que equipavam os caças britânicos Spitfire; chamados de Packard V-1650, eles fizeram história no melhor avião americano já construído, o P-51 Mustang - que, embora equipado com motor Packard de projeto Rolls-Royce, ficou conhecido como "Cadillac dos céus"!
domingo, 30 de novembro de 2008
SE ALGUÉM AINDA TEM DÚVIDAS...
... sobre a influência americana no design dos DKW dos anos 50, fica a foto do primeiro hardtop do pós-guerra, o Cadillac Coupé De Ville 1949; a ausência da coluna B, o teto pintado em cor diferente e o vidro traseiro panorâmico foram características tão marcantes que, aliados ao novo V8 de alta compressão e válvulas no cabeçote, renderam ao Caddy o título de carro do ano pela revista Motor Trend. A idéia do chefe de design da marca, Harley Earl, de dar a impressão de um conversível com a capota levantada, mantendo a rigidez estrutural muito superior dos carros fechados, alcançou tamanho sucesso que teve ecos até em dois modelos brasileiros dos anos 70 e 80, o Opala e o Dart de duas portas, que também não tinham a coluna B visível.sábado, 29 de novembro de 2008
ELES DOMINAVAM O MUNDO
Para os que acham que a influência do design norte-ame-ricano no pós-guerra não era tão grande assim, vale a pena dar uma olhada nesses DKW dos anos 50 flagrados na celebração do centenário da Audi no encontro de Laguna Seca em 1999, no qual participaram os Malzoni brasileiros. Observem como a vigia traseira panorâmica e a ausência da coluna B nos cupês azul e vermelho remetem aos hardtops introduzidos em 1949 pelo Cadillac Coupé De Ville e Buick Roadmaster Riviera. O modelo cinza em primeiro plano, um sedã quatro portas, é o F-94 alemão, idêntico ao Belcar fabricado pela Vemag entre 1958 e 1967. Para os detalhistas, é bom lembrar que o "nosso" DKW foi fabricado em alguns paísas sob a marca Auto Union (uma espécie de GM alemã, que englobava DKW, Audi, Horch e Wanderer), inclusive na Argentina, que produziu o cupê, o sedã e uma versão desenhada pela Fissore bem diferente do homônimo brasileiro feito aqui nos últimos anos da Vemag.quinta-feira, 27 de novembro de 2008
AMÁLGAMA PERFEITO
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
IDENTIDADE
"dentes" da grade do radiador, dois deta-lhes estéti-cos, que apareceram em 1949, marcaram a linha Buick duran-te muitos anos: o friso cromado que faz um arco descendente nos pára-lamas traseiros e os ventiports nos pára-lamas dianteiros (quatro no top-de-linha Roadmaster, três nos demais, como nesse Super 1951). Com o tempo, esses dois elementos passaram a ser apenas sugeridos, mas continuaram individualizando a marca até a era dos muscle cars, quando o clássico GS adotou o tal arco em seu perfil. Sobre os ventiports, a curiosidade é que eles eram inicialmente funcionais, mas, já em 1950, foram fechados porque convidavam os adolescentes a aliviarem seus, digamos, anseios sexuais, para desânimo dos sofisticados proprietários do carrão.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
ENQUANTO ISSO, NAS TRINCHEIRAS DA CHRYSLER...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SEM LEVEZA
Dos diver-sos golpes que leva-ram a in-dústria au-tomobilísti-ca america-na à beira do nocaute nos anos 70 (aumento exponencial do preço do seguro para os motores potentes, leis antipoluição severas que asfixiaram os V8, duas crises do petróleo, invasão dos compactos europeus e japoneses), as normas de segurança que obrigavam as fábricas a adotarem pára-choques de absorção de impactos de até 5 mph foram as que deixaram as marcas mais visíveis para a posteridade, principalmente em modelos cujo desenho original não previa tal modificação, como o do Maverick 1976 da foto, dirigido pelo fuscamaníaco Alexander Gromow durante uma viagem à Califórnia naquele ano. Reparem como o desenho retilíneo do pára-choque não "casa" com a traseira nem com as curvas do Ford e como o Maverick brasileiro, que não adotou a mudança, preservou um desenho muito mais leve e elegante até o fim dos seus dias em 1979, dois anos depois do irmão americano.domingo, 23 de novembro de 2008
SÓ MESMO OS SUECOS
O ousado streamline da foto foi o primeiro veículo ter-restre fabri-cado pela Companhia Aeronáuti-ca Sueca (Svenska Aeroplan Aktie-bolaget, ou SAAB), que queria manter a boa atividade das suas linhas de produção após o fim da II Guerra. Ousado não só nas linhas, o Saab 92 inovava com a construção em monobloco e cx em torno de 0,30, os quais, aliados a um ótimo comportamento dinâmico, inauguraram a tradição de excelência da marca sueca, adotada até hoje pela Família Real daquele país. O motor era de projeto DKW, com dois cilindros, dois tempos, 0.8 litro e 25 cv líquidos. Seu peso era de 880 kg, números muito próximos aos do Volkswagen 1950 - ano de lançamento do pequeno sueco - cujo motor de 1.1 litro e 26 cv empurrava 860 kg. Produzido até 1956, o 92 evoluiu para os 93 e 96, este último imortalizado pelos ótimos resultados nos ralis nas mãos de lendas como Stig Blomqvist e Erik Carlsson, tema para um próximo post. A excelência técnica foi alcançada não só com os automóveis: os caças Saab Draken, Viggen e Gripen, com suas enormes asas em delta, sempre estiveram entre os melhores do seu tempo, sendo que o Gripen está cotado para equipar a FAB.sexta-feira, 21 de novembro de 2008
TRIBUTO AO MAVERICK
Para fechar a semana, um artigo em homenagem ao carro mais carismático já produzido pela Ford brasileira é o tema da minha coluna desse mês no Maxicar. Enjoy!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
AO VOLANTE - V: CARAVAN 1976
colaboram com a estabilidade, um pouco melhor na 4 cilindros do que na de 6 por causa do menor peso do motor - o projeto original da Opel previa motores 1.7 e 1.9. Este carro, aprovado com 97 pontos na vistoria da placa preta, está na minha família desde o início dos anos 80 e hoje faz parte da minha pequena coleção; ainda muito pequeno, conheci as estradas com ele, sempre intrigado por que o meu pai mandava enchermos o porta-malas o máximo que pudéssemos antes de sairmos de viagem, coisa que só fui entender uns 15 anos depois, quando me vi em apuros com aquela traseira "bamboleante" se desgarrando no meio de uma curva...quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O MÁXIMO DO MÁXIMO
Até o início dos anos 30, os EUA tinham u-ma enorme variedade de marcas de automó-veis, cuja segmen-tação era semelhante ao que ocorria na Europa: havia as empresas especializadas em modelos populares e as que se dedicavam ao restrito mercado de modelos de luxo, o mais duramente atingido pela depressão econômica que sucedeu a crise de 1929, que acabou determinando o declínio de legendas como Pierce-Arrow e Duesenberg, duas verdadeiras fábricas de sonhos. Entre as marcas de prestígio que sobreviveram bem ao golpe de 1929 - além da Chrysler, Lincoln e Cadillac, que eram controladas por grande grupos - estava a Packard. Sentindo que o mercado de alto luxo estava restrito demais e que seguiria os passos das antigas rivais em direção ao colapso, a marca lançou o modelo 120 e, posteriormente, os 105, 110 e 115 (números referentes à distância entre-eixos, em polegadas), destinados a concorrer na ampla faixa abaixo dos modelos superluxo, ocupada pela Buick e pela La Salle, e viabilizar a continuidade da fabricação de alguns dos mais estupendos carros da história, como o Victoria Twelve da foto acima, de produção extremamente restrita. Com carroceria duas portas, conversível ou de teto fixo, construída de modo artesanal por renomadas firmas independentes, o Victoria estava no topo da linha Twelve, superior à Eight, com seu motor de doze cilindros 445 (7.4 litros) de 160 hp brutos, chamado anteriormente de Twin-Six. Pouco mais de 5900 Twelve foram produzidos entre 1934 e 1939, sendo que menos de 100 deles foram modelos Victoria, como este 1934 encarroçado pela firma Dietrich, flagrado pelo Velocity Journal no encontro de Meadow Brook (MI) de 2003, considerado o máximo em elegância da marca norte-americana que se tornou sinônimo de bom-gosto. Até onde vão os parcos conhecimentos deste que vos escreve, nenhum Victoria Twelve reside no Brasil.segunda-feira, 17 de novembro de 2008
EUROPA X AMÉRICA - ROUND IX
FALHA NOSSA
No sábado, 15/11, publiquei, por engano, um post sobre o Malzoni branco que esteve no Brazil Classics 2008, sem ter me certificado primeiro da exatidão das informações nele contidas. Só me dei conta do equívoco hoje pela manhã e, imediatamente, tirei o post do ar. Se alguém, de alguma forma, salvou aquelas informações, peço desculpas pelo transtorno e sugiro desconsiderá-las.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
VIAJADO
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
LENDAS DE MUNIQUE

Considerando o Ibope alcançado pelos posts anteriores sobre a BMW, em comparação com as outras marcas, fica a imagem do que, para os leitores, é a prova irrefutável de que o paraíso existe. Tanto a foto quanto o título do post foram tirados da Classic & Sports Car de julho/2004, que fez um comparativo entre a clássica 3.0 CSL 1973 e a M3 CSL 2004 (é isso aí, para quem não sabe, é uma M3 ainda mais apimentada, com direito até a pneus semi-slick), em dois dos melhores exemplos dos estilos pré e pós-Chris Bangle. Desnecessário dizer que a melhor revista do mundo não se limitou a fazer um comparativo "virtual", ou seja, o jornalista acelerou as duas até perto do limite antes de escrever suas impressões. Oh, vida difícil...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
3 BLOGS QUE VALEM A VISITA
Já faz algum tempo que, além da lista de blogs que acompanho aí à direita, quero registrar outros que merecem ser visitados. Dois deles são sobre marcas específicas, o Mini Cooper Fans, comandado pelo Gustavo Leme do ótimo Carangos e Afins, e o Puma Classic, do Felipe Nicoliello. Os dois autores destrincham cada detalhe dos bichinhos, abordando os aspectos técnicos e históricos, além dos desafios da restauração e manutenção de cada um. O terceiro blog, nada a ver com carros, foi criado pelas gatíssimas Luísa, Sílvia e Lis, que resolveram dar uma renovada em casa e estão colocando à venda a mobília antiga. Interessados, passem no Recheio de Casa.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A CONTINUAÇÃO DA SAGA
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE
Após um começo tímido no disputado mercado de cupês esportivos com o 1600 GT, a BMW voltou ao ataque com a série CS, lançada como complemento aos bem-sucedidos sedãs 1602/2002. Essa família surgiu em 1965 com o 2000 CS, que acabou se revelando um fracasso de vendas por causa do desenho incomum da dianteira e da falta de pretensões esportivas do motor de quatro cilindros que, se era adequado para o sedanzinho, deixava a desejar no sofisticado e pesado cupê. Foi somente a partir de 1968, com a adoção de uma nova frente e daquele que, possivelmente, foi o melhor seis em linha da história, que a carreira do CS decolou, começando com o 2800 CS e logo evoluindo para o 3.0 CS, que culminaria no fantástico 3.0 CSL, de peso aliviado, adereços aerodinâmicos e desempenho de pista. Como opção ao CSL, havia os modelos da preparadora independente Alpina, que se tornaram os reis das Autobahnen nos anos 70, como o 3.0 CSi 1974 verde trazido 0Km pelos irmãos Fittipaldi e que deu o ar de sua graça no Brazil Classics 2006. Discreto em adereços aerodinâmicos, ele está com os parachoques dianteiros opcionais (!) e seu motor entrega 200 cv líquidos, capazes de uma velocidade máxima - e de cruzeiro - de 220 km/h, aliados à capacidade de frear e fazer curvas dignas de um puro-sangue. Ao admirar a beleza agressiva do cupê, ficam as perguntinhas meio cretinas: fez certo a BMW em abrir mão da disposição seis em linha e do estilo inconfundível dos modelos pré-Chris Bangle? Será que linhas genericamente arrojadas e um potente V8, calculados para agradar ao mercado norte-americano, são suficientes para dar identidade à marca em um universo onde as diferenças são cada vez mais sutis? Só o tempo dirá...sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
LANÇANDO MODA
Na rica história do automóvel, alguns modelos se tornaram clássicos nem tanto pela excelência técnica ou refinamento de constru-ção fora do comum, mas muito mais por teram esbanjado classe e elegância no lançamento de novas tendências, coisas em que os italianos são insuperáveis no mundo das artes e da moda. Pois foi também na Itália onde surgiu o conceito de um carro acessível que não abrisse mão de comodidades essenciais para o uso diário e cuja preocupação fundamental fosse dar bem-estar ao motorista, tanto pela sensação de dirigir um modelo com "estampa" quanto pelo prazer de se sentir instigado a uma pilotagem esportiva. Foi com o cupê esportivo Alfa Romeo Giulietta Sprint, lançado em 1954, que surgiu o conceito Grand Tourer de grande produção, visto como opção às caríssimas e artesanais Ferraris e Maseratis sem o estigma de carro econômico, já que era muito bonito, equilibrado e cheio de refinamentos técnicos, além de contar com a forte tradição da marca nas pistas; o preço razoável era alcançado graças ao volume de produção viabilizado pelo sedã de quatro portas, que atendia a um público muito maior, enquanto o motor era uma jóia mecânica de 1.3 litro e duplo comando de válvulas que gerava 65 cv líquidos; a tração era traseira, naturalmente. Venerado como um ícone italiano, o Giulietta deu início a uma tradição na marca e pode ser considerado o antecessor dos cupês esportivos que encantaram os motoristas e democratizaram a diversão ao volante nas décadas seguintes. O exemplar 1958 da foto, premiado no Brazil Classics 2006, tem linhas idênticas às dos primeiros modelos, mas trata-se do Sprint Veloce, com várias partes da carroceria em alumínio e 90 cv líquidos tirados do pequeno 1.3, provando a vocação esportiva da Alfa que vem sendo resgatada nos últimos anos.quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A ALTERNATIVA BRITÂNICA
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
IRMÃO ADOTIVO
PRECURSOR DOS CROSSOVERS
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
EXAGERADO
domingo, 2 de novembro de 2008
FICOU BOM
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
EUROPA X AMÉRICA - ROUND VIII
SALÃO DO AUTOMÓVEL
O Gustavo, do ótimo Carangos e Afins, publicou suas impressões do Salão do Automóvel desse ano. E selecionou as fotos dos carros mais interessantes expostos lá para a sua matéria, vale a pena dar uma olhada.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
DUROU POUCO
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
LONGE DE DETROIT
Muito antes de chamar a atenção do mundo graças às 500 Milhas de Indianá-polis, o estado de Indiana já havia assegurado lugar na história do automóvel ao sediar a única grande fábrica norte-americana de veículos fora de Michigan. Fundada em 1852, em South Bend, pelos irmãos alemães Staudenbecker para fabricar carruagens, a Studebaker produziu seu primeiro automóvel em 1902 e se destacou, nos anos 20, pela excelência técnica dos seus produtos, tendo suportado bem a depressão dos anos 30. Em 1947, ela apresentou o primeiro carro inteiramente novo do pós-guerra, o Champion, que inovou ao trazer os paralamas integrados ao desenho da carroceria, equipada com o mesmo seis em linha de 2.8 litros e 80 hp brutos dos anos 30. O design ficou por conta do grande Raymond Loewy, famoso por ter criado as formas da garrafa de Coca-Cola e o maço de cigarros Lucky Strike, e o Champion era visto, na época, como o carro mais bonito do mundo - as grandes de Detroit só renovariam suas linhas em 1949. Pena que a empresa se descuidou de detalhes do controle de qualidade, comprometendo a imagem do veículo e dela própria nos anos seguintes, até a que as vendas inexpressivas nos anos 60 precipitaram o fim da mais romântica marca norte-americana já criada. O modelo da foto, um Champion cupê 1948, pertence ao Mário Ferretti, maior entusiasta da Studebaker no Brasil, e esteve no encontro de Lindóia/2005. ORIGEM HUMILDE
Nos anos 70 e 80, enquanto Honda e Toyota avançavam no segmen-to dos modelos de grande produção e a Nissan fincava sua bandeira no hall dos grandes esportivos da história, a Subaru se preparava para a imortalidade ao conceber uma das maiores lendas do Rally da geração seguinte à do Audi quattro, o Impreza WRX, que alcançou a glória nas mãos de gigantes como Colin McRae e Petter Solberg. Entretanto, a história da marca da constelação começou bem antes, em 1958, quando saiu de suas linhas de montagem o 360, número alusivo ao volume, em centímetros cúbicos, do motorzinho dois-tempos traseiro de dois cilindros e apenas 16 cv que o equipava. Produzido até 1971, a curiosidade ficava por conta da estranha posição dos retrovisores externos, unanimidade no mercado japonês nos anos 60 e 70 que perdurou até os anos 80 em alguns modelos. O 360 1965 da foto foi capturado do impagável site do Flávio Gomes e se encontra preservado em um museu na cidade de Fukuyama.terça-feira, 28 de outubro de 2008
A CONQUISTA DO OCIDENTE
Com a in-dústria de esportivos europeus e muscle-cars americanos pega no contrapé após a crise do petróleo dos anos 70, os japoneses acharam uma brecha para expandir a atuação dos seus produtos no mercado americano. Vistos, até então, como opções econômicas, eles tinham boa penetração na faixa dos modelos de entrada, mas, enquanto a Toyota não obteve sucesso com o fantástico 2000 GT, a Nissan dava passos mais largos para a conquista do segmento dos esportivos com o 240Z 1969 (vendido no EUA, a partir de 1970, sob a marca Datsun, criada especialmente para lá e extinta em 1981) que, mesmo tendo sido lançado ainda na era de ouro dos GTs, obteve considerável sucesso graças ao preço inferior ao de um Corvette - que, por sua vez, era muito mais barato que os GTs europeus - aliado à ótima qualidade do produto. A consolidação definitiva da marca na América se deu com seu sucessor, o 280 ZX, cujas linhas foram renovadas em 1979, época em que os americanos pareciam ter se esquecido de como fazer grandes carros e os esportivos europeus que sobreviveram à fúria da OPEP alcançavam preços exorbitantes. Com seu seis em linha 2.8 de 135 cv líquidos ele estava entre o que havia de melhor entre os carros-esporte, tradição mantida atualmente pelo 350Z, que é alardeado pela marca como o esportivo mais vendido do mundo. O 280 ZX 1979 dourado, preservado no Route 66 Auto Museum, dá uma idéia da importância da dinastia Z, já que é o único modelo estrangeiro em exposição lá.QUASE DESCONHECIDO
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
AO VOLANTE - IV: VOLKSWAGEN SEDAN 1950
O painel conta com dois grandes mostradores centrais, um com ve-locímetro, odômetro e luzes-espia e o outro com um relógio de horas a corda, além de dois porta-luvas sem tampa, um em cada extremidade. Não há marcador de combustível e a torneirinha da reserva do tanque fica ao alcance do pé do motorista; aquecedor era equipamento padrão. Por fora, nada de cromados em volta dos vidros nem de quebra-ventos ou abertura das janelas traseiras, sofisticações que foram acrescentadas no decorrer dos anos; frisos e pára-choques vincados, portas e tampa do motor de desenho diferente, as indefectíveis "bananinhas" e rodas aro 16 ajudam a diferenciar o carrinho (nas fotos, ele ainda está com as rodas aro 15, já que as 16 estavam em restauração). Por isso mesmo, os primeiros Bretzel são muito valorizados, já que carregam muito da concepção inicial de Porsche. Dirigindo-o, mesmo quem está acostumado com o Fusca sente o volante pesado, a falta de estabilidade e a imprecisão nas rodas dianteiras, principalmente acima de 60 km/h, já que não havia ainda o amortecedor de direção; além disso, os amortecedores eram do tipo "bracinho", de modo que o carro pula mais do que seus irmãos mais novos. O escapamento único lhe dá um ruído semelhante ao das primeiras Kombis, mas o interior da cabine não chega a ser significativamente mais ruidoso do que nos Fuscas mais recentes. Além da estabilidade deficiente e da falta de potência por causa do motor menor, outro detalhe que chama a atenção é a má visibilidade, culpa das pequenas janelas traseiras e dos minúsculos retrovisores (o externo era acessório), o que só serve para aumentar a emoção e a reverência ao dirigir esse pioneiro, objeto de desejo de dez entre dez apaixonados pelo maior ícone sobre rodas já criado. Quem pensa que o veterano está aposentado se engana: em 2006 ele encarou a Fernão Dias de BH até São Paulo sem nenhum problema, confirmando os comentários sobre o post aí embaixo, que defendem que carro antigo tem que rodar.
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