segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

AUTOMÓVEIS E POLÍTICA

Com um vasto terri-tório e uma enorme riqueza de recursos naturais, o Brasil pas-sou a ser cobiçado pelas super-potências quando resolveu acelerar seu processo de industrialização a partir dos anos 30, principalmente por alemães e norte-americanos, que queriam consolidar sua influência política e econômica na América do Sul. A queda de braço antre a Alemanha e os EUA na decisão sobre quem construiria a CSN (disputa entre a Krupp e a U.S. Steel Corporation) seria vital para os interesses da cada nação, tendo havido lances magistrais de ambos os lados, envolvendo até a história do Horch dado de presente por Hitler a Getúlio Vargas. A vitória acabou ficando com os norte-americanos, que passaram a contar com o apoio da FEB na II Guerra e possibilitaram que o Brasil acumulasse enormes divisas em moeda forte por causa da venda de matéria-prima aos aliados. Rico e cheio de otimismo, o país acelerou seu desenvolvimento industrial nos anos 50, tendo se destacado, nesse processo, um médico que faria carreira política brilhante: Juscelino Kubitschek, que, ainda governador de Minas Gerais, ganhou a simpatia dos americanos graças ao seu empreendedorismo e recebeu de presente do Presidente Dwight Eisenhower este Cadillac Dehram Limousine 1953, que serviu ao Palácio da Liberdade durante algum tempo e hoje faz parte do acervo do Veteran de BH, mostrando como a história do automóvel se misturou à geoplítica do século XX. Para os detalhistas, vale a pena comparar esse modelo ao Eldorado 1953 e observar como as linhas da limousine são bem mais comportadas do que as do conversível.

3 comentários:

Felipão disse...

êita nóssssss

tava com saudades dessas histórias...

Aliás, incrível como quando vejo vídeos e fotos dessa ápoca, me dá saudades de algo que nem vivi.

Aqueles carrões passando pelas avenidas centrais... Tudo novo... Sinais de prosperidade...

Incrível como parece ter sido muito melhor viver aquela época do que hoje...

gende Luis

Seja "re" bem vindo...

Abraços

Anônimo disse...

Companheiro, será mesmo "doação" ou será mais uma história, tipo a do Rolls da rainha Elizabeth, do Cristo presente de francês... todo carro alemão é presente de Hitler, todo norte-americano é presente de embaixada... todo Lincoln foi do SILVIO sANTOS... CONTUDO, É UM BELO EXEMPLAR!
ABRAÇO,

Luís Augusto disse...

Esse foi doação mesmo. A história dos dois Rolls-Royce comprados pelo Getúlio (não foram doação) eu já contei aqui e a do Horch é uma lenda sem elementos suficientes para comprovação ou contestação.