quinta-feira, 25 de setembro de 2008

DE SONHO

Para os menos fa-miliarizados com o mun-do dos automóveis antigos, ele pode pare-cer só mais uma bela banheira americana dos anos 50, mas o Cadillac Eldorado 1953 é um dos pouquíssimos carros do pós-guerra que merece a chancela de "Clássico", segundo os rígidos critérios dos connaisseurs. Concebido em 1952 pelo chefe de design da GM, Harley Earl, como um Dream Car - termo correspondente ao "carro-conceito" dos salões do automóvel de hoje em dia - ele surpreendeu o mundo ao ser posto à venda no ano seguinte pelo preço quase três vezes superior ao do Caddy Série 62, lançando tendências como o pára-brisa panorâmico, um "ombro" na região correspondente à coluna C, menor altura do solo, adornos nos pára-choques imitando spinners de aviões, cobertura metálica da capota, interior elétrico e aparência geral mais robusta, tendo conquistado clientes de renome, como o Presidente Dwight Eisenhower. Considerado uma série especial em 1953, o Eldorado se tornou o top-de-linha padrão da marca a partir do ano seguinte, mas já sem a aura de exclusividade e com redução significativa do preço; seu motor era o V8 331 (5.4 litros, 210 hp brutos) da marca e o câmbio, naturalmente, hidramático, como se dizia na época. O tapete vermelho estendido no Brazil Classics 2006 não é exagero: trata-se do único dos 532 Eldorado 1953 produzidos a residir na América do Sul.

Um comentário:

Felipão disse...

Digamos que tenham escolhido o carro certo para estender o tapete vermelho...

Lindo esse Eldorado,,,