domingo, 24 de abril de 2011

REPETECO


Os prestigiosos Aston Martin clássicos são tão raros nas coleções brasileiras que vale o registro do segundo exemplar do acervo do Veteran de BH, um DB6 Superleggera semelhante ao outro que o M dirigiu em priscas eras e cuja história no Brasil é, no mínimo, inusitada. Mas, salvo engano, este aí não tem o pacote Vantage visto no azul.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

OLHA SÓ!


Navegando pelo Webmotors, achei a beldade acima à venda por módicos R$ 16 mil. Para os pouco familiarizados, trata-se de um Saab 9000 CD Turbo, último modelo concebido pela marca sueca antes da desastrosa absorção pela GM (50% em 1989 e o restante em 2000), que forçou a Saab a usar as plataformas mundiais do gigante americano e tirou completamente o seu brilho. Desenvolvido em parceria com a Alfa Romeo (cujo equivalente foi o 164) e dotado de um excelente quatro cilindros 2.3 com turbocompressor e 225 cv líquidos, de funcionamento muito uniforme mesmo em baixas rotações, ele foi trazido pela GMB logo após a abertura das importações, tendo sido apresentado no Salão do Automóvel de 1990. Sofisticado e caríssimo, ele ficou no mercado nacional apenas em 1991, até que a diretoria de São Caetano do Sul simplesmente desistiu do negócio, largando na mão os 20 compradores da marca - praticamente desconhecida do grande público no Brasil até hoje - que se deixaram encantar pelo 9000. Para quem vive se queixando de que os grandes clássicos estão a preços inacessíveis atualmente, eis aí uma pechincha e tanto. Será que sobrou mais algum dos outros 19?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FOTO EMBLEMÁTICA




Essa foi tirada na noite de ontem, em Moscou. E alguém ainda tem dúvida de que o socialismo já era?

terça-feira, 19 de abril de 2011

1970



Diferenças mínimas do modelo da foto para os Opalas do ano de lançamento: retrovisor mais recuado (o dos 69 ficavam na extremidade anterior da porta, assim como dos 91 e 92) e opção do teto de vinil. Em 1971 viriam novas grades que diferenciavam mais os modelos Standard dos De Luxo. Foto tirada na última vez que estive em Lindóia, 2007. Alguém vai neste ano?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

NÃO CONVENCEU




O conversível acima, relativamente raro no Brasil, é o Cadillac Allanté, produzido entre 1987 e 1993 e cuja proposta, dentro de um esforço hercúleo da GM para revitalizar a sua marca premium nos EUA, era concorrer com a nova safra de puro-sangues europeus, que pareciam valorizar cada vez mais o luxo ostensivo em prejuízo da esportividade, como a quarta geração do Mercedes SL. Mas, apesar do ótimo acabamento e da indelével associação ao V8, a Cadillac optou pela tração dianteira, segundo a escola iniciada na marca pelos Eldorado 1967, tendo experimentado novo fracasso de vendas. Não é para menos: alguém teria algum arroubo de esportividade em um carro com esse enorme balanço dianteiro e com paralamas tão altos? Não é à toa que até o Opel Omega serviu de base para alguns modelos da Cadillac nos anos 90, para desespero dos puristas da marca.

sábado, 9 de abril de 2011

FAMILIÃO

Deixo com os amigos mais um trabalho digno de aplausos do Maurício Morais. Com tantos filhos (latu sensu) para cuidar, acho que já está na hora de diminuir meu ritmo...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MEU NÚMERO


Qualquer um desses me serviria direitinho...

Foto enviada por Mr. M, que resolveu atualizar o Sucatas com a restauração de um dos seus 911. Bom fim-de-semana a todos!

sábado, 2 de abril de 2011

O CAÇA BRITÂNICO


Dois anos antes de a Ford homenagear o P-51 Mustang, considerado o melhor avião de caça norte-americano da II Guerra, os ingleses da Triumph fizeram o mesmo ao lançar um esportivo mais leve simples como alternativa à apreciada linha linha TR e evocaram o carisma do imortal Spitfire da RAF para o pequeno roadster, lançado no final de 1962. A deferência fazia sentido, pois leveza e agilidade foram qualidades que fizeram com que o caça britânico derrotasse os, até então, imbatíveis Messerschmitt alemães nos céus da Inglaterra em 1940. Nas estradas, o grande adversário do Spitfire era o conterrâneo MG Midget, nascido um ano antes, mas cuja carreira ficou um tanto ofuscada pelo sucesso do MGB, maior e mais potente. Produzido até 1981 com alterações apenas superficiais na carroceria, o pequeno Triumph teve o quatro-cilindros crescido do 1.2 de 63 cv dos primeiros tempos até o 1.5 de 75 cv das safras finais e costuma ser venerado pelos donos, que vêem nele o legítimo herdeiro do espírito dos roadsters ingleses dos anos 30 e 40. O modelo 1967 acima, representante do primeiro ano do Spitfire Mk III, foi fotografado hoje no encontro do Alphaville.