Por motivo de força maior, não pude estar presente no XX Encontro Nacional de Automóveis Antigos de Araxá neste ano que, pelo que pude ver da ótima cobertura da Teresa Gago do Portal Autoclassic, teve carros espetaculares, mas poucas novidades se comparado aos eventos anteriores. Além de um Benz 1911, um Cadillac 1916 e de um Le Zèbre 1909, já vistos em encontros passados, poucas caras novas no setor de veteranos. Dos grandes esportivos europeus, um Aston DB2 e duas Alfas SS (uma Giulia Sprint Speciale com carroceria Bertone e outra 1900 Super Sport com carroceria Touring) fizeram as honras da casa, enquanto uma seqüência de Porsche 911 acompanhados por um belíssimo 356 Speedster 1957 homenageavam o recente falecimento de Butzi Porsche, o criador do 911. Também dignos de nota foram um Austin-Healey 3000, um Cadillac Eldorado 1953 e uma Kombi 1950. Me pareceu notável a escassez de macchinas italianas e a presença significativa dos Mopar nacionais. Um Rolls-Royce Camargue entre os clássicos recentes, um Kaiser Carabella argentino e um Hispano-Suiza entre os grandes clássicos, além do Brasinca 4200 GT em destaque entre os nacionais, deram o toque final ao encontro que, mesmo parecendo não ter sido dos mais memoráveis, ainda sobra como o melhor do Brasil. O Troféu Roberto Lee foi para este Rolls-Royce Silver Ghost Springfield Berwick Saloon 1925 que já apareceu aqui no Antigomóveis em priscas eras. Um legítimo Rolls-Royce made in USA cuja fábrica também já teve a história contada por aqui. A foto é do Brazil Classics 2006.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
6 comentários:
Eu podia apostar que o Rolls-Royce 1952 estaria presente e que, levaria o trofeu Roberto Lee, teria todo o merecimento e ainda por cima, teria pertencido ao próprio...
Meu caro Luiz, o Le Zebre que lá estava pertenceu a Henrrique Santos Dummont, irmão mais velho de nosso ilustre aeronauta, e o ano correto desse veículo é 1909, visto que a fabrica francesa fora fundada apenas naquele, e de acordo com certas fontes esse é um dos primeiros exemplares a serem concluídos, e consta a lenda que o próprio Alberto Santos Dummont, apaixonado também por automóveis (visto que inclusive as primeiras corridas em Paris de automóveis e triciclos fora ele quem patrocinou, promoveu e ate participou, visando aperfeiçoar motores para suas máquinas voadoras), teria retirado o pequeno speedster pessoalmente e o guiado por Paris antes do mesmo ter sido importado para as terras tupiniquins.
Tem razão, Eric, já corrigi a informação. Este Le Zèbre inclusive já apareceu aqui no blog citando o ano correto de fabricação. Não sei de onde tirei que é 1905, obrigado.
Disponha meu amigo! Esse 1905 estava na coluna do Boris Feldman... saiu no 'Estado de Minas' errado.
Falando nisso o que me surpreendeu tambem foi que ali brotou um Cadillac de 1906...
Pois é...
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