Para fechar o trio de musculosos - um de cada das Big Three - que brilharam em Lindóia, havia dois candidatos da GM, ambos da Oldsmobile e igualmente impecáveis, um Cutlass e esse magnífico Toronado que, embora não seja exatamente um muscle-car, encanta pelos sete litros de cilindrada e quase 400hp de potência. Fascinante por ter sido o primeiro a conciliar tamanha cavalaria com a tração dianteira, o Toronado representa a era em que a Oldsmobile ainda tinha papel importantíssimo na estratégia da GM como a porta-bandeira da tecnologia do grupo, tradição iniciada pelo Curved Dash 1901, o primeiro automóvel de produção em série da história, e que passou pelo primeiro câmbio "hidramático", em 1938, e pelo motor Rocket ("Roquete", no Brasil), o primeiro V8 de alta compressão do pós-guerra. Bom saber que esses ícones da tecnologia norte-americana rodam por aqui e agradeço ao André Grigorevski por ter cedido a foto. Não sei se o M se lembra, mas, na época da compra do MGB, quase que veio um Toronado no lugar dele...
Dodge Dart 1970 ...
Há 4 meses
4 comentários:
Oi Dotô !
Lembro, sim !
Sem dúvida, é um carro interessante, mas é muita "banheira" para o meu gosto !
Apesar do motorzão, não dá prazer guiar um troço destes !
Coloco no mesmo patamar dos Cad Eldorado !
Minha preferência entre os muscle-cars americanos fica no Barracuda S, que apesar do acabamento pobre, é o menor deles.
Luís, acho que você se deu bem não trazendo o Toronado. Se recall fosse uma prática comum na década de 1960, os donos desse modelo teriam sido notificados pelo menos umas 10 vezes.
Paulo, o que pesou contra o Toronado era que a restauração sairia bem mais cara, fora que ela estava um pouco mais caro que a MG. Pelo que sei, depois que resolveram os pequenos problemas iniciais ele se tornou um ótimo carro.
É um carro muito interessante, mas o fato de ser tração dianteira pesaria bastante caso fosse comprar um.
Um forte abraço!
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