sexta-feira, 3 de setembro de 2010

COMO O DESTINO FOI INJUSTO...

Como foi dito no post anterior, o único filho de Henry Ford é lembrado na história do automóvel como "patrono" de uma mal-sucedida marca de automóveis para a classe média alta americana. Algo injusto com o talentoso Edsel, que convencera o pai a entrar no segmento de luxo adquirindo a prestigiosa Lincoln em 1922 e que, no final dos anos 30, criou a Mercury, voltada para o segmento intermediário. Sua grande contribuição para a posteridade, no entanto, foi a encomenda, em 1938, de uma carroceria Lincoln especial baseada em uma versão encurtada do Zephyr para seu uso pessoal. Finalizada em março de 1939, a unidade causou alvoroço nas altas rodas americanas e encorajou Edsel a dar a ordem para a produção artesanal de 24 modelos do Continental, como foi batizada, em 1939 e mais 400 em 1940, entre cupês e conversíveis, todos reconhecidos atualmente como modelos 1940. Com frente longa e traseira curta e elegante, adornada pelo estepe sobre o parachoque traseiro, ele é considerado por muitos o mais bonito carro americano da história, um dos últimos que merece ser chamado de clássico strictu sensu. Nem precisavam ter criado o bólido abaixo para imortalizar Edsel Ford...

5 comentários:

Guilherme da Costa Gomes disse...

Lindo esse carro... E pelo e-bay não são tão valorizados... Quem sabe um dia, né?

Luís Augusto disse...

Guilherme, creio que vc está enganado. Um legítimo Continental 1940 vale uma nota preta hoje (pelo menos para meu modestos padrões)!
E pensar que explodiram um em "O Poderoso Chefão", assim como uma Alfa Freccia d'oro 1946...

roberto zullino disse...

Ainda bem que minha Alfa Romeo Freccia D´Óro Omologatta está bem guardadinha na garagem. O M Malfeitor ficou com tanta inveja que comprou uma igual, mas a dele não é vermelha e não é Freccia D´Óro.

Luís Augusto disse...

Omologatta por quem?

roberto zullino disse...

Omologatta pela Fia lógico, ia ser por quem? Fizeram 50 para andar na DTM.