terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O OUTRO RALLY


A história do Puma Rally já foi contada aqui, mas vale o registro da outra unidade conhecida, um 1973 de propriedade do James Mendonça, simpático colecionador louco por esportivos europeus, particularmente da BMW. Vale também pelo contraponto com o SP1 do post anterior, ao fundo, ambos expostos na última Bienal do Automóvel.

8 comentários:

Chico Rulez! disse...

Belezura!

Luís Augusto disse...

Ô sumido! Achei que vc estava freqüentando só blogs de barcos agora!

roberto zullino disse...

Não tinha outra cor?

Luís Augusto disse...

Creio que a Puma não tinha catálogo proprio de cores. Essa aí lembra muito um roxo dos primeiros Alfa 2300. Pessoalmente, acho que caiu muito bem no Puma.

roberto zullino disse...

O dotô como todo bom mineiro, apesar de shrink, sempre acende uma vela para cada lado.
Isso só ficaria bem se fosse carro de bispo.
A Puma devia ter catálogo sim, baseado em cores das outras fábricas, mas cada ano devia ter sua coleção. Nem poderia ser diferente, não era uma fábrica de fundo de quintal, tinha que ter um mínimo de padronização.
Os Pumas até 73, antes de passarem a carroceria no riscador, eram os melhores, mais leves, levemente assimétricos na traseira, tinham bom desempenho. Depois cagaram o carro inventando lanternas de Brasília, parachoques imitando Porsche, os bons são os chamados Tubarão, o resto são carros cafonas.

Luís Augusto disse...

Gosto mesmo dessa cor no Puma, uai!
Cheguei a sugeri-la para o 71 dos Fachin, mas a Alfa 2300 ainda não havia sido lançada e o roxo não estava dosponível. Então eles usaram o cinza do Dart. Acho que as primeiras safras do Puma usaram muitas cores dos Charger e Dart.

Pumaland disse...

Na verdade, por incrivel que pareça, esta é a cor original deste carro. Quando êle foi comprado, estava pintado de cinza grafite metálico e durante a restauração que levou dois anos as cores que estavam por baixo eram sucessivamente dourado, depois preto, depois roxo (que na verdade é violeta metálico) e aí aparecia a fibra.
Consultados os livros de registro da fábrica que estão em Curitiba, de acordo com o número do chassis e da carroceria a cor registrada era o violeta metálico (chegou a ser usada pela GM em uns Opalas coupés com teto de vinil branco em 73).
Não era a cor de linha da fábrica, pois foi um pedido especial à época (afinal o Puma já era caro e sendo este Rally um pedido especial, deve ter saído mais caro ainda), por isso a cor diferente.
De qualquer forma, segundo os registros da fábrica em 1973 foram pintados apenas oito carros com esta cor.
Como a restauração foi feita até o último detalhe até conseguir a placa preta, a utilização da cor original foi fundamental.
É interessante ressaltar que na plaqueta de identificação do carro está gravado como modelo: Puma GTE 1800

Luís Augusto disse...

Prezado Pumaland, obrigado pelo esclarecimento. Não me lembro dessa cor em Opala 73, sempre achei que a Puma pegou do Alfa 2300.