Conhecido na Europa Ocidental como Estelle, o Skoda 120L da foto foi o modelo padrão dos cidadãos tchecos e húngaros nos tempos da Cortina de Ferro, enquanto os conterrâneos Tatra ficavam reservados apenas aos dirigentes comunistas. Se a sua estética lembra um pouco a do romeno Dacia Denem (que nada mais era do que um Renault 12 produzido sob licença), as soluções mecânicas descendiam do Skoda 100, com motor e tração traseiros e refrigeração líquida. As evoluções, além da estética sintonizada com os anos 70, eram o aumento da cilindrada para 1.2 litro (daí a nomenclatura 120) e o radiador montado na dianteira, em uma solução semelhante à vista nas atuais Kombis brasileiras. Produzido entre 1976 e 1990, ele teve um sucessor bem mais conhecido entre os entusiastas ocidentais: o Favorit, que rompeu com o conceito de motor e tração traseira e passou tudo para frente. O modelo acima, já com os faróis adotados nos anos 80, é o xodó do proprietário e foi fotografado hoje em Budapeste.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
4 comentários:
Nos anos '50/'60 os Skoda eram até comuns em SP. Acho que o Felícia foi o último modelo importado.
O Felicia era bem interessante. O falecido Everardo Cosme tinha um, acho. Parecia um cruzamento das barcas americanas com os roadsters ingleses.
Parabens pelo artigo. Esclerecedor!
Meu pai teve um Skoda Felicia azul escuro em 1960 por aí. Lembro de uma viagem até a Praia Grande e o que mais tinha no porta malas eram ferramentas e peças para consertos de emergencia, além da presença do meu tio ZéPiva (bem conhecido no Templo nessa época - foi ele que me levava pra ver corrida) como garantidor de que iriamos e voltariamos. hahahah Tempos irresponsáveis, isso sim. O carrinho era uma porcaria terrível, o freio falhava direto, o motor engasgava, escapava marcha, mas a lembrança, apesar de tudo é carinhosa. Não teve jeito, depois de uns 3 meses ou pouco mais, o "velho" desistiu e passou o carro adiante.
Postar um comentário