segunda-feira, 2 de julho de 2012

ESPORTE FINO


Em 1973-75, ocorreu o auge da gama de ofertas de veículos baseados no Dodge Dart, que começara sua carreira no Brasil como versão única, sedã quatro-portas, em 1969. Apenas quatro anos depois, a versão cupê sem coluna contava com o SE, esportivo depenado e de visual jovial, passando pelo Dart Coupé padrão, pelo Gran Coupé, de acabamento luxuoso, pelo Charger LS, um esportivo de visual sóbrio, e pelo top-de-linha Charger R/T, de visual agressivo e mecânica levemente apimentada. Curiosamente, o sedã quatro-portas só era oferecido na versão Gran Sedan, de luxo, não havendo a opção do Dart Standard nessa configuração de carroceria até 1975. Das carrocerias de duas portas, o Charger LS acabou se tornando a versão menos vendida, pois pretendia ocupar um nicho muito próximo do Gran Coupé, que custava um pouquinho menos e não vinha com o estigma de "carro de playboy" que, até hoje, afasta muitos entusiastas das versões esportivas de modelos de grande produção. Assim, o modelo Charger LS 1973 Azul Turqueza Aquário, recentemente restaurado pelo Alexandre Badolato, é um raro testemunho do período de esplendor da Chrysler do Brasil, que, sentindo os efeitos da crise do petróleo, entraria em franca decadência a partir de 1976, ano em que a gama de produtos foi drasticamente enxugada e o LS saiu de linha junto com o Gran Coupé, que havia ganho uma frente muito parecida com a dos Charger no ano anterior.

3 comentários:

Anônimo disse...

Tenho 34 anos e não vivi essa fase, mas só de olhar uma máquina dessas penso que antes os carros eram mais divertidos.

Anônimo disse...

Particularmente acho o Charger LS o mais interessante da linha. Esportividade com uma certa discrição, adoro visual mais "limpo".

Rafael Ribeiro

Luís Augusto disse...

Rafael, estou com você. O LS é mais classudo, ainda mais nessa cor!