quarta-feira, 25 de abril de 2012

ANTES DO TOMBO



Com a proximidade do encontro de Lindóia, me lembrei da notícia de que, há três anos, uma limousine Mercedes 600 Pullman havia caído da cegonheira ao chegar no encontro paulista. Logo depois, vieram as fotos, que mostraram que a vítima não foi exatamente o "carro do papa", como inicialmente se acreditou, mas sim um modelo 230.6 de chassi alongado, muito usado como taxi no Oriente Médio nos anos 70 e 80. Nunca mais tive notícias dessa carro, que na época fazia parte do acervo de um folclórico colecionador de BH, e seria bacana vê-lo de novo na praça Adhemar de Barros nesse ano, brilhando novamente como nova. A foto, anterior ao acidente, foi capturada do moribundo blog do Chico Rulez.

9 comentários:

Francisco J.Pellegrino disse...

Luis, este ano não estarei em Encontro estático em cidade decadente com comida gordurosa e senhoras vestidas de panex.....

Luís Augusto disse...

Pô, Chicão, não vou a Lindoya desde 2007 e logo quando eu animo vc vai faltar?

M disse...

Dotô,
O Maloca foi proibido pelo burgomestre de botar os pés em Lindoya !

Acho que esta 230.6 era a do Xandinho Aliperti.

Luís Augusto disse...

Não faço idéia. Vi esse carro uma única vez, no dia dessa foto, depois nunca mais! Nem sei se consertaram a cagada....

Paulo Levi disse...

Lembram do episódio ocorrido na década de 1970, quando um avião da Air France que fazia a rota Paris - Tel Aviv foi desviado para Uganda por uma facção terrorista? Pois foi um Mercedes desse mesmo modelo que as forças israelenses usaram para despistar os sequestadores e libertar os reféns. O 230 era usado como taxi em alguma cidade israelense quando foi requisitado, pintado de preto e despachado a bordo de um avião cargueiro para o aeroporto de Entebbe. Quando os sequestradores o viram rodando pela pista de pouso, estavam certos que se tratasse do anfitrião Idi Amin - e aí, já era. É nisso que dá não entender nada de automóvel...

Luís Augusto disse...

Hehehehe, o do Idi Amin era um Pullman, certo?

Paulo Levi disse...

Luis, o Idi Amin não tinha um Pullman só: tinha três. Por ai se vê que era um sujeito bem mais modesto que o auto-intitulado imperador da República Centro-Africana, Jean-Bedel Bokassa, que tinha seis. Ou que Mobutu Sese Seko, presidente do Zaire (atual República do Congo), que tinha uma frota inteira.

Luís Augusto disse...

É mesmo, Paulo, esses carros são expressões da pujança econômica e da prosperidade do povo africano! Certa vez, em uma cidade européia, eu conversava com um "nativo" sobre prédios da avenida principal. Inocentemente eu afirmei que, para ter um imóvel ali, tinha que ter muito pedigree, com raízes na mais alta nobreza. Ele então me mostrou a esquina mais cara da cidade, dizendo que dois apartamentos ali eram o presidente do Gabão e mais alguns eram do presidente de Guiné Equatorial. E assim caminha a humanidade...

roberto zullino disse...

Vou convidar o M para irmos para Lyndoia arrumar discussões, arruaças e fazer um monte de malcriação no baile de gala.
Fui convidado por uma fábrica de alumínio para ser jurado do concurso que escolherá a madame mais rotunda e mais parecida com a nova panela de pressão Panex ou Rochedo, sei lá, é lançamento. O preço do lamê prata foi para as alturas na 25 de março.
Vamos levar comida própria porque não vamos comer aquela comida engordurada e nem as lasanhas de ontem.
O Romeu já foi hoje com o calhambequinho ficar no stand do clube dele. Será a golória.