segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

PALAVRA DE QUEM ENTENDE DO MÉTIER

No final dos anos 30, graças ao eixo nazi-fascista, Itália e Alemanha eram na-ções muito próximas, inclusive com inter-câmbio de tecnologia nos campos industrial e militar. Assim, aproveitando a tradição do design italiano e valendo-se do seu prestígio junto ao ditador Benito Mussolini, o governo nazista pediu para Battista Pininfarina avaliar e retocar o desenho final do KdF-Wagen assinado por Erwin Komenda, integrante da equipe do Dr. Ferdinand Porsche. Reza a lenda que Pininfarina teria devolvido o desenho sem nenhum retoque, acrescido apenas de uma recomendação para aumentar a área envidraçada e com a alegação de que as formas do futuro Fusca eram de tal singularidade que não permitiam retoques, sendo necessário um projeto inteiramente novo para eventuais modificações. Nas décadas seguintes, já sem a influência do governo nazista, a Volkswagen seguiu à risca as orientações do mestre italiano, como mostra a foto acima com o 50 do Ronaldo Fachin e o meu 69 - e o Fusca chegaria até 2003 com as mesmas formas, exceto pelos vidros maiores...

3 comentários:

Felipão disse...

Fiiiiiiiiiiiiiiiiiu... Mestre Pinin Farina??? Essa só se fica sabendo por aqui mesmo...

Tá proibido de tirar férias, Luis...

hahahahhhaa

Abração

Luís Augusto disse...

Hahahaha, obrigado pelos elogios meio exagerados, Felipão!!!

Existe uma história curiosa sobre qual seria a grafia correta do mestre do design: Pinin Farina, como vc escreveu ou Pininfarina, tudo junto. Qualquer dia, eu coloco um post sobre isso.
Abração

Teté M. Jorge disse...

O eterno fusca...

Ah... essa história eu quero conhecer... sei que era separado e depois juntou!

Vou ficar no aguardo...

Beijos.