Hoje eu gostaria de convidar o leitor a pensar nos compactos do pós-guerra da Europa Oci-dental que acabaram virando símblos dos países onde foram concebidos. O francês Citroën 2CV, o Volkswagen alemão, o Saab 92 sueco, o Fiat Cinquecento italiano e o britânico Mini, embora com a mesma proposta de transporte simples e barato, têm uma enorme variedade de soluções de projeto que dão a cada um deles uma personalidade marcante, capaz de dizer muito mais sobre os povos que os conceberam do que compêndios e teses inteiras sobre o tema. Sem entrar no mérito de qual é o "melhor" ou o "mais bem-sucedido", o fato é que nenhum deles fez escola fora de suas próprias marcas ou deixou descendentes à altura do seu legado... exceto o Mini inglês!
Sem nenhum exagero, pode-se dizer que ele é o ancestral de todos os carros compactos vendidos em grande volume no mundo atualmente, que adotaram a construção em monobloco na configuração hatchback, com capacidade para levar quatro passageiros com relativo conforto, motor transversal dianteiro de quatro cilindros, quatro tempos e pequena cilindrada refrigerado à água, tração dianteira e eixos nas extremidades da carroceria visando o máximo de aproveitamento de espaço (os detalhistas vão se lembrar do Gol G4, de motor longitudinal, que ainda é vendido por aqui, mas ele é a famosa exceção que confirma a regra), características que fazem do pequeno inglês um dos maiores ícones da história do automóvel. Depois de algumas alfinetadas nas tradições automotivas britânicas (estou me lembrando dessa e dessa), já estava mais do que na hora da reconciliação. O carro da foto é do Gustavo Leme e é ele mesmo quem resume a saga do Mini, que foi produzido por diversas marcas do grupo BMC, aqui.
Sem nenhum exagero, pode-se dizer que ele é o ancestral de todos os carros compactos vendidos em grande volume no mundo atualmente, que adotaram a construção em monobloco na configuração hatchback, com capacidade para levar quatro passageiros com relativo conforto, motor transversal dianteiro de quatro cilindros, quatro tempos e pequena cilindrada refrigerado à água, tração dianteira e eixos nas extremidades da carroceria visando o máximo de aproveitamento de espaço (os detalhistas vão se lembrar do Gol G4, de motor longitudinal, que ainda é vendido por aqui, mas ele é a famosa exceção que confirma a regra), características que fazem do pequeno inglês um dos maiores ícones da história do automóvel. Depois de algumas alfinetadas nas tradições automotivas britânicas (estou me lembrando dessa e dessa), já estava mais do que na hora da reconciliação. O carro da foto é do Gustavo Leme e é ele mesmo quem resume a saga do Mini, que foi produzido por diversas marcas do grupo BMC, aqui.
10 comentários:
Luis Augusto, obrigado pela referencia, é um prazer e uma honra aperecer nas suas páginas.
Admiro muito o Mini faz muito tempo. Paixão pura dessas sem explicação, mas quanto mais se aprende sobre o carro, mais se entende seus conceitos, mais se dirige, mais a paixão aumenta.
É um carro que não passa indiferente nas ruas, para todos, e principalmente as crianças que o relacionam com brinquedo.
Além disso é um carro que também ficou associado ao bom humor. É super comum ouvir gritos:- EEEEi Mister Bean!!!
Sem falar nos aspectos técnicos geniais adotados no carro em toda sua evolução como voce bem menciona no texto.
Abraço
Gustavo, a honra é toda minha. Muito do que você disse aí em cima sobre o Mini eu sinto pelos Fuscas. Chego a ficar de mau humor quando passo mais de duas ou três semanas sem dirigir um deles...
Voltando ao Mini, o seu é mesmo um Morris, certo? Ou é um Austin?
Lembro com muito carinho dos Mini, no período em que vivi em Londres. Ficava impressionado com a quantidade nas ruas e triste com o péssimo estado de conservação de muitos. Até sem o vidro traseiro, forrado com saco de lixo, vi circulando.
Que é isso, Felipão, em Londres???
Não sabia da existência de carros nesse estado lá.
Luis, este modelo é definido apenas por Mini, no Inicio da década de 70 eles deixaram de ter as marcas Morris e Austin.
Abraço
Valeu, Gustavo, já corrigi o marcador.
Luis o conceito do Mini foi seguido à risca por todos os grandes fabricantes europeus. Basta ver o FIAT 127, que foi a base para o nosso 147. O VW Polo, o Renault 5 e tantos outros que beberam da fonte do Mini. Todos com a mesma proposta de motor dianteiro, transversal, na maioria dos casos, pequeno no tamnaho externo mas "generoso" no interior.
O Mini, lançado em 1959, é um dos maiores fenômenos da Industria Automobilística mundial, pois ele continua no mercado após meio século e está cada vez melhor e cada vez mais desejado por todos.
Além disso, o Mini foi o pioneiro na utilização de motor dianteiro transversal, tecnologia que acabou sendo sendo adotada pela maioria das montadoras em quase todos os modelos de carros.
O 'pequeno grande Mini' é O objeto do desejo para muitos de nós, que somos malucos por carros.
Prezado Ajzas, seja bem-vindo! Assino embaixo de tudo o que você mencionou, só que continuo preferindo o Mini antigo ao moderno, feito pela BMW.
Retribuindo a visita! :) Precisando estamos na area! boa sorte!
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