segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

NÃO É LUXO NÃO!

Embora tar-diamente, esse post busca reco-nhecer uma injustiça com as indústrias Romi, em atividade até hoje em Santa Bárbara d'Oeste/SP, talvez o maior exemplo do "ganhou, mas não levou" da era industrial. A história é bem conhecida: embora tenha sido a primeira fábrica de carros de passeio nacionalizados, tendo iniciado a produção do Isetta em agosto de 1956, a Romi não foi reconhecida pelo governo como produtora de automóveis, uma vez que, para se caracterizar como tal, o veículo deveria ter, no mínimo, duas portas. Sem os incentivos fiscais, seu preço final acabou ficando muito próximo do valor de modelos maiores e o público perdeu o interesse no carrinho, inicialmente equipado com mecânica Iso e, depois, com um BMW monocilíndrico, caso do modelo acima, flagrado em 2008 no encontro de Santo André/SP. O que pouca gente sabe sobre o Isetta, é que ele foi um dos poucos carros da história a vir equipado com teto solar de série; antes que alguém pense que seria um contra-senso dotar um carro tão despretensioso com um artigo de luxo, é bom lembrar que o equipamento funcionava como saída de emergência em caso de batida frontal que impedisse a abertura da porta.

4 comentários:

Felipão disse...

Muito injusto mesmo. As honras ficaram todas com a Vemag. E, como sou desinformado. Teve um encontro em Santo André, debaixo de meu nariz, e acbei perdendo.

Luís Augusto disse...

É, Felipão, me parece que foi em um restaurante chamado Vero Verde. Um amigo me mandou as fotos, parece que foi muito bom!

Felipão disse...

aaaaaaaaaaaaaaai

do lado da minha casa...

Gustavo disse...

É um luxo sim, um luxo só um carrinho desses e com teto solar( mesmo que seja por segurança). Ter um desses na época deve ser comparavel a ter um Smart hoje.
Mesmo assim preferia um desse da foto que um Smart