quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O OPONENTE

Seguindo a filosofia do Cougar aí embaixo, a Pontiac colocou no mercado, também na linha 1967, uma versão mais refinada do Chevy Camaro, o Firebird que, ao contrário do felino da Mercury, não compartilhava a mecânica do modelo de entrada e acabou achando um nicho interessante no mercado, agradando como pony-car de luxo por mais tempo do que a concorrência. Aliás, a Pontiac não tinha do que reclamar na segunda metade dos anos 60: graças à gestão do genial John Zachary DeLorean, ela se firmou como referência em esportividade no mercado americano com o GTO e o Firebird, que também oferecia a apimentada versão Trans-Am em alusão às vitórias da marca na famosa prova norte-americana. Pouco visto no Brasil, o modelo 1969 da foto foi flagrado acelerando nas congestionadas avenidas de Manhattan e é o último modelo de linhas clássicas do Firebird, que seria um dos que sofreria menos com as reestilizações dos anos 70, mantendo-se fiel ao conceito inicial até sua retirada de linha em 2002. Um Firebird Trans-Am 1977 ficou no imaginário de quem hoje está na faixa dos 30 anos: ele era a estrela do longa-metragem "Agarra-me se puderes", repetido à exaustão na Sessão da Tarde nos anos 80.

3 comentários:

Felipão disse...

Belíssima lembrança, Luís...

Tanto pela Sessão da Tarde, quanto pelo filme do sensacional Burton Reynolds...

Além de De Lorean, um verdadeiro gênio, que viu sua carreira afundar ao tentar conduzir um projeto grandioso sozinho...

Luís Augusto disse...

Valeu, Felipão; desculpe o mau-humor de uns dias atrás lá no seu blog, não sei onde eu estava com a cabeça. Abraços.

Felipão disse...

Que é isso, Luís...

Imagine...

Quanto ao De Lorean, até me expressei mal...

Ele conduziu as coisas com a ajuda do Colin Chapman, que deu o golpe...

Acham que veio se refugiar no Brasil, inclusive...