sexta-feira, 24 de outubro de 2008

AH, OS EUROPEUS...

Responda com toda franqueza: se você tivesse o privilégio de poder guiar a mais linda de todas as Ferrari, uma 250 GT SWB 1961, teria coragem de colocá-la em uma estradinha cheia de poças d'água que vão sujar o assoalho todo e ainda correr o risco de voarem pedrinhas que deixam marcas na pintura ou trincam o pára-brisa? Um milionário europeu diria "sim, uai, elas não foram feitas pra isso mesmo?" O gosto que os colecionadores do Velho Continente têm em manter suas jóias em seu habitat natural já foi abordado em um dos primeiros posts deste blog, tendência seguida pelos nossos vizinhos argentinos e uruguaios, principalmente nas provas de estrada. No Brasil, onde se segue a prática norte-americana de eventos estáticos, há esforços para que se crie esse tipo de cultura no meio antigomobilista, mas o único evento que parece ter se firmado foi o Rally do Classic Car Club do RS, que parece ser sensacional. Nunca tive coragem de levar um carro para esse tipo de encontro, mas começo a ficar tentado...
Alguém aí já participou? Gostou?

4 comentários:

Felipão disse...

Pois é, Luís...

Inclusive, o Flavio Gomes fala muito isso, que eles estão ali em pleno exercício de suas funções...

Nas ruas ou nas pistas e etc...

Gustavo disse...

Eu fui e também acho que carro tem que andar.
Obviamente o uso tem que ser proporcional a sua capacidade de consertá-lo.
Se tivesse grana faria com carro melhor. O Circuito Imperial foi a primeira e unica que pude fazer por enquanto, mas pretendo fazer outras provas.

Luís Augusto disse...

Gustavo, fiquei com muita pena de não ter podido participar do circuito imperial...
Quem sabe em uma próxima.

Chico Rulez! disse...

Como diz um amigo, "carro foi feito pra servir o dono, e não o contrário". E eu inclusive conheço um gaúcho que coloca seus antigos nesses eventos sem dó.