terça-feira, 21 de outubro de 2008

O CURINGA

Carroceria cupê, se-dan quatro portas ou perua, todas com cinco ou seis luga-res; motor de quatro ou seis cilindros com câm-bio de três ou quatro marchas, mecânico ou automático, na coluna de direção ou no assoalho; acabamento espartano, luxuoso, esportivo ou superior; opção de direção hidráulica e ar-condicionado, tudo isso em combinações em número fatorial - fora o sucesso nas pistas - faziam com que o campeão da GM agradasse a praticamente todos os públicos, desde os taxistas e frotistas até os executivos bem-sucedidos, passando pelos pais de família da classe média emergente, pelos jovens solteiros que queriam uma imagem esportiva até os vovôs saudosos dos velhos Impalas e os profissionais liberais que queriam um carro de representação. Os anos de 1975 a 1980 marcaram a maturidade do projeto e a época em que ele ofereceu a maior gama de combinações dos ítens acima, como ilustra a bela foto dos dois cupês 1976 enviada pelo Dr. Braga, de Santa Fé do Sul/SP, que mostra uma situação curiosa: o sóbrio Comodoro prata é equipado com o "canhão" 250-S MC Competição de 171 hp brutos, que estreara justamente naquele ano, enquanto o agressivo SS4 traz um 151-S de 98 hp brutos, coisas que só o Opala era capaz de oferecer sem jamais perder a elegância.

3 comentários:

Felipão disse...

Esse SS era um espetáculo...

a foto arrancou até um suspiro...

Luís Augusto disse...

É, mas considerando a motorização eu ficaria com o Comodoro. Acho esse vinil Las Vegas show de bola!

pedro disse...

É por isso que eu digo:

Maverick eu respeito,
Dodge eu respeito,
Galaxie eu respeito...
mas Opala eu não respeito não!

















Opala eu AMO!!!!