terça-feira, 14 de outubro de 2008

DE VOLTA

Com as baterias re-carregadas, aproveito o post sobre os táxis de Buenos Aires aí embaixo para mais reflexões sobre o tema. Claro que, no país dos gigantes, nada melhor que Fords Crown Victoria aos montes para servir New York: com um potente V8 para quando o carro estiver lotado, amplo porta-malas para as bagagens, ar condicionado como equipamento padrão e espaço de sobra para cruzar as pernas, mexer em bolsas, ler o jornal ou simplesmente ter a tão confortável sensação subjetiva de espaço "inútil" à sua volta, ele cobra preços mais do que razoáveis pelos seus atributos. Bem diferente dos táxis 1.0 com boa parte do porta-malas tomado pelo cilindro de gás que se arrastam pelas ruas de BH e cobram um preço quase extorsivo por isso. Como nem tudo são flores, a metrópole começa a ser ocupada por minivans Toyota Sienna que, naturalmente, foram solenemente ignoradas por este turista-antigomobilista; como os Vic estão em fim de carreira por lá, mais um ícone vai se juntar aos Peugeot 504 e VW Vocho a caminho do Walhalla dos grande táxis da história, onde já repousa, por exemplo, o Checker Marathon. O mundo está mesmo ficando sem graça.

6 comentários:

Mauricio Morais disse...

Welcome home. O texto como sempre muito bom, mas com um finalzinho meio amargo. Tudo bem...mas como diz a musiquinha...dont worry, be happy...

Felipão disse...

Fez muito bem...

hehehehehe

Aqui, em Sampa, ainda não sofremos desse mal, pois existem muitas Merivas, Doblôs (excelente) com excelente espaço no trânsito...

O táxi londrino eh bem espaçoso também, além de muitos estrangeiros aproveitarem para comprar os táxis mais antigos e trabalharem na clandestinidade...

Luís Augusto disse...

Maurício, relendo o texto, acho que vc tem razão. Desculpe a indelicadeza; minha intenção é tão-somente oferecer um ou dois minutinhos de leitura prezerosa, jamais aborrecer o leitor com filosofia barata. Minha intenção com o finalzinho era expressar como tendemos para a "pasteurização" das culturas em busca da eficiência, em detrimento da individualidade, coisa que nós, atigomobilistas, nos recusamos a aceitar passivamente. Obrigado pelo comentário!

Rubem Lucas disse...

Curiosamente estava hoje conversando com meus colegas sobre o preço extorsivo dos táxis aqui no Brasil. Lembro-me quando estive em Buenos Aires em 2006 e andei muito de táxi. Só quando ia a lugares bem mais distantes é que eu pagava mais do que R$ 10,00.

Felipão disse...

ou luiz...

tenho os seguintes emails

felipaoabc@yahoo.it

felipaoabc@hotmail.com

qualquer coisa, me dá um toque...

abração

Felipe

Mauricio Morais disse...

Luís meu querido, você não cheteia ninguém, abs.