quinta-feira, 10 de junho de 2010

DELAHAYE 148L CHAPRON 1937


Raramente o título de um post do Antigomóveis é o nome de um veículo, mas cabe aqui uma exceção, pois esse raríssimo Delahaye não existe nem nas coleções dos sócios do clube da marca na França. O carro, residente no Brasil desde 1939, foi trazido pela empresária francesa Mme. Cognac, dona da rede francesa de lojas La belle jardiniére, por ocasião da eclosão da II Guerra, segundo um cartaz exposto ao lado do modelo no último Brazil Classics. Dotado do famoso câmbio Cotal, cujo funcionamento já foi didaticamente descrito pelo Zullino aqui, trata-se de mais um Clássico (com C maiúsculo) da coleção do Pacífico Mascarenhas, talvez o único representante "Verde-Amarelo" dos anos de ouro da marca - que chegou a beliscar vitórias nas pistas de corrida até contra as Silber Pfeile nazistas - que acabou conhecendo a decadência no pós-guerra, como tantas outras gaulesas.

7 comentários:

Francisco J.Pellegrino disse...

Será que já foi a Pebble ??? acho que sim.

Anônimo disse...

Este carro é fantástico! Nem acreditei quando o vi...
Os Marx possuem um 135M de 1937 também mas o deles é um Cabriolet Figoni & Falaschi.Penso que está no Brasil também há muito tempo.

Abraços,João Pedro Gazineu.

Luís Augusto disse...

Sim, sim, o Zullino já dirigiu o dos Marx!

Guilherme da Costa Gomes disse...

Companheirada, não é por nada não, mas se eu tivesse de escolher entre essa Dela e a Merça "the best"... Hum... ficava com essa formosura aqui!!

Luís Augusto disse...

Guilherme, o problema é que a restauração não foi exatamente algo criterioso...
E não sei se o carro está funcionando, critéio primordial para qualquer premiação.

roberto zullino disse...

Esses carros só valem alguma coisa pela caixa de câmbio, no fundo não passam de chevrolets metidos a besta. Tem um seis cilindros preguiçoso, mas operar a caixa é o máximo. Vem em quarta a toda (120 km/h e olhe lá), coloca a alavanquinha na terceira e não acontece nada. Um pouco antes da curva breca e aperta e solta a embreagem e voilá, a terceira entra. E o povo acha que cambio sequencial e "brabuletas" são o máximo, ficam anos luz dessas caixas pré seletoras.

Anônimo disse...

Há outros 3 Delahaye de 1930: Um carroceria Figone & Falaschi (família Marx, exposto no Encontro Paulista de 1999), um coupe no Museu Tiradentes (ex-Marx) e um que era do Roberto Lee, também coupe, mas com uma traseirinha estilo britânica (não sei a carroceria).

Todos 1936 ou 1937.