terça-feira, 14 de junho de 2011

3 EM UM


O desenho da carroceria é um ícone brasileiro. O Stovebolt-Six é uma instituição americana. E a carburação SU é sinônimo de esportividade britânica. Não é à toa que o Brasinca 4200 GT é fascinante...

15 comentários:

M disse...

Hum...
Veraneio GT.
Câmbio de 3 marchas, freios péssimos, acabamento sofrivel.
Agora vamos esperar alguém falar que a Jensen copiou.

Rodrigo Laranjo disse...

Motor de Opala foi promovido agora!

Luís Augusto disse...

Não sei como essa história do Jensen ficou famosa. Um carro não tem nada a ver com o outro! Talvez a traseira pareça um pouquinho, como tantos outros se parecem.

M disse...

Rodrigo,
Não confunda ! São motores diferentes.

Dotô,
O povinho é bairrista !
A semelhança é o redondo das rodas e preto dos pneus...

Joel Gayeski disse...

Teve até um protótipo de "shooting brake" pra polícia de SP.

Luís Augusto disse...

M, convenhamos, o Brasinca marcou época. O problema é que teve vida muito curta e não foi desenvolvido adequadamente. O Corvette começou a vida também com desempenho ruim e câmbio de 2 marchas, tanto que vendeu pouquíssimo, mas foi melhorando até se tornar digno de qualquer GT europeu. Se resolvessem o problema dos freios, teria sido um GT formidável. O câmbio 4 marchas chegou a ser oferecido, assim como comando Iskaendrian. O 261 podia ser beberrão, mas dava conta do recado e tinha robustez de sobra para suportar venenos.

Sacco disse...

Reza a lenda que o primeiro (dos Brasinca) foi comprado por um senhor do interior do RS. Pediu que fosse entregue um parabrisa sobressalente e o colocou na estrada para casa, desde SP.

Vejam bem, na década de sessenta todos os carros tinham freios a tambor, câmbio dissincronizado, direção direta e sem assistência, diferencial quase blocado etc.

Críticas a parte (ou não), hoje muitos (não todos) colecionadores só dirigem suas preciosidades da garagem para o caminhão cegonha, porque tem medo de andar nos inseguros carros que seus pais e avós dirigiam cotidianamente e nos quais foram criados. O máximo que fazem é arriscar colocar na disputada parte de cima do reboque da carreta.

Luís Augusto disse...

Sacco, não é beeeem assim.
Na década de 60 até os DKW, que não eram esportivos, já ofereciam freios a disco. Câmbio sem sincronização era coisa do passado (o popular Fusca já tinha todas sicronizadas desde 1961).
E a razão pela qual a maioria dos seus entusiastas usa pouco seus antigos não está nos carros em si, mas nas condições horrorosas da maioria das estradas fora de SP (em MG são de dar vergonha...) e o risco de furto.

Paulo Levi disse...

Também acho que as comparações com o Jensen não tem nada a ver. Se for pra encontrar semelhança com algum outro carro, é preciso dar um fast forward de uns 35 anos até chegar nos BMWs do Chris Bangle. Claro que se trata de uma coincidência, mas as laterais côncavas do Série 1 lembram muito o tratamento dado às laterais do Brasinca pelo Rigoberto Soler.

M disse...

Sacco,
Dá prá expricar o que vc entende por direção direta e diferencial quase blocado ?
Tenho até medo de perguntar pelo dissincronizado...
Só para o seu conhecimento, freio a tambor não é sinônimo de freio ruim !
Ruim é freio mal dimensionado, que trava as rodas ou dá fading !
Isto acontece até em muitos carros equipados com freios a disco.
O maior problema dos freios a tambor é a perda de eficiência quando molhados.
MAS a maior vantagem dos discos sobre os tambores é a sensivel melhora na estabilidade e no conforto ao rodar, devido ao menor peso dos conjuntos !

Francisco J.Pellegrino disse...

Eu gosto do carro, utilizou-se o que tinhamos nas mãos à disposição, a maioria das réplicas eram com mecanica VW. Pela condições disponíveis até que o carro era bom.

Luís Augusto disse...

Mas Chicão, esse carro não é uma réplica!!!!!!!!!

Paulo, bem observado! Até passei a gostar mais do série 1 depois do seu comentário.

M, só complementando sua observação, é bom lembrar que os Rolls-Royce só adotaram freios a disco no final dos 60's e nunca tiveram fama de frear mal.

M disse...

Dotô,
Idem, idem nos Porsches, que só ganharam os freios a disco a partir de 1964.

roberto zullino disse...

Isso era uma josta, motor de chevrolet brasil e 3 marchas de pick-up marta rocha, pesado, pneus errados, direção vaga, sempre achei esse carro um lixo. puseram para correr essa carroça e só deu vexame, os pneus não aguentavam.
e daí que era brasileiro? por essa mentalidade de cachorro vira lata estamos onde estamos. não é porque é brasileiro que é bom. nessas horas dá saudade do collorido, meteu na bunda dos caras e graças a ele temos algumas coisas mais ou menos aqui.
competition improves de breed, essa bosta perdia de fusquinha e dkw.

Luís Augusto disse...

Gosto do Brasinca mais pelo que ele significa do que pelo carro em si. Se tivesse grana para um GT dessa faixa de preço, acho que acabaria optando por um Corvette.