Não posso deixar de registrar aqui no Antigomóveis o término das primeiras 1000 Milhas Históricas Brasileiras, prova de regularidade nos moldes da Mille Miglia italiana organizada de maneira brilhante pelo Dr. Luis Cezar, que contou com a participação de carros de alto gabarito - até o famoso Derby New Phantom 1927 entrou na brincadeira - e estrutura excelente. Em meio a bólidos de mais de 200 ou até 300 cv, mais uma vez um singelo esportivo inglês roubou a festa, tendo o título de campeão geral ido para o Triumph TR4 1962 da foto acima, conduzido pela dupla Rogério Franz e Mário Nardi. Nada mau para um bulldog desenvolvido a partir dos seus antepassados da linha TR e que, como eles, contava com um quatro-cilindros originário dos tratores da marca Ferrugson, mas já trazia um projeto mais refinado de chassis vestido pela bela carroceria assinada por Giovanni Michelotti. Os 2.2 litros (2.0 em algumas versões) rendiam em torno de 100 cv, mas as preparações eram comuns, podendo até dobrar a cavalaria do pequeno Triumph que, em 1965, ganhou a valorizada suspensão traseira independente (identificado como IRS, de independent rear suspension), vista em um irmãozinho do modelo acima que também participou da prova. Parabéns aos campeões!
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
25 comentários:
Bom carro !
Luís
Meu caro. Obrigado pelas palavras, mas a organização do evento foi do MG Club do Brasil, eu só fui o Diretor de Prova (bom... outras coisa mais). O ano que vem tem mais, esperamos sua participação.
Luis Cezar
Luís, agradeço a participação e creio que todos os entusiastas do Brasil têm a lhe agradecer - e ao MG Club - por essa realização. Espero estar com meu MGB pronto para o ano que vem!
Como faz falta um esportivo leve e invocado, de preferência relativamente acessível, no nosso mercado!
Teve aí o Lobini, que não vendeu nada! O pessoal admira os esportivos, mas poucos se aventuram em ter um. O Brasil não oferece estrutura viária nem de segurança pública para esses carros. Quanto aos superesportivos importados, acredito que quem os tenha esteja muito mais interessado em ostentar do que no prazer em dirigir.
Luis ele disse acessível. O Lobini não tem nada de acessível.
Migdonio, no pais dos impostos, qualquer coisa que não seja 1.0 não é acessível. Mas o Lobini custava menos do que qualquer esportivo importado, mesmo os mais acessíveis como o Lotus.
MAS era mais feio do que encoxar-a-mãe-no-tanque...
Cadê o Zullino pra falar mal dos carros ingleses?
É verdade que o Lobini era mal-acabado e entrava água pra caramba?
...mas só qdo. chovia !
Parece que o Zuzu foi em cana novamente. Foi pego roubando o casaco do coveiro.
Este aí não vaza óleo..é um campeão.
Vaza óleo sim, mas pouco, eu "góstio" desse carro e da carroceria Michelotti. Anda bem e não dá problema.
Não sou contra carros ingleses, tive um MGB que nunca queimou uma lâmpada e andei mais de 30 mil milhas com ele. Comprei com 73 mil milhas, já era um carro velho.
Agora, Jaguar, MGA, Spitifires, Javelins e outras merdas estou fora.
Pois é, eu pensei no Lobini mesmo, porém é como falaram, é um carro com muitos problemas de acabamento (dá até para relevar num esportivo) mas, principalmente, feio, sem graça, meio genérico... Não tem charme nenhum.
Zuzu,
Prá variar falando bobagem !
O MGB herdou a mesma mecânica do MGA !
Primeiramente o motor passou de 1500/1600 para 1800 c.c.
E a partir de 1970, passou de 3 mancais para 5 mancais.
O meu era 1973, portanto com 5 mancais 1800 cc e ótimo, apesar de meio tratoral, o de 3 mancais é uma bosta.
Continua falando bobagem...
O motor de 3 mancais é suficientemente bom !
O de 5 só "guenta" mais desaforos !
Este motor, com o cabeçote de alumínio cross-flow, chega a 155 HP sem maiores problemas !
então faz um para a gente ver os fogos de artifício.
daqui a pouco vai falar que o twin-cam do mga era uma maravilha, todos deram problema.
os twin-cam de hoje em dia já foram corrigidos com melhores materiais e usinagem mais precisa. os de fábrica eram uma bosta, os donos que corrigiram a josta.
cansei de ver o Claudio Daniel Rodrigues andar de motor MG com compressor, andava, mas qualquer vacilo ia para os ares. Por isso o Luizinho que era cunhado dele amaciava os motores e aprendeu muito a ter mão de veludo e pé leve.
Não disse nada dos twin-cam, que realmente não alcançaram o desempenho esperado !
Os motores que o CDR preparava lá na Clodomiro eram os 1.250 c.c. do TC/TD, que nada tinham a ver com os blocos dos MGA/MGB.
Como os 1250 queimavam junta de cabeçote com certa facilidade, ele soldava a merda no bloco !
Receita do Dr. Ettore...
também usava os do MGA. eu vi.
Só os 1500, que eram os 1250, mais no gargalo ainda...
Ele nunca mexeu no 1600 (1960).
Conversavamos muito sobre os MGs lá em Ilha Bela, com o Júlio primo e o Arnaldo.
Na época eu ia prá lá de MGA...
e o que o Julio entendia? ele era fotógrafo.
Hahahahahhh...
Mas bebia bem, igual-qui-nóis !
meu pai foi criado junto com ele e com o roberto, mas não bebia nada.
Azar o dele...
Olha aí, o Lobini resgatava o espírito do esportivo inglês.
Sobre a ruindade dos carros ingleses em geral, vale assistir esse documentário apresentado pelo Jeremy Clarkson:
http://www.youtube.com/watch?v=EAWH0EfMDfc
Postar um comentário