Continuando a série dedicada aos leitores que gostam de carros diferenciados, mas já concluíram que carro antigo não é adequado para o dia-a-dia, o eleito de hoje é o Peugeot 405 do André Grigorevski, guardião da memória do VW Passat no Brasil em sua home-page. A Peugeot merece uma menção honrosa no mundo do rali desde os anos 70, quando teve diversas conquistas importantes com o enorme 504. Posteriormente, o 205 T16, um pequeno monstro de motor central preparado para o extinto grupo B, ganhou notoriedade nas mãos de Ari Vatanem, Timo Salonen e Juha Kankkunen, embora sua semelhança com o 205 de rua se restringisse à aparência externa. Veio então o 405 no final dos anos 80, um bem-sucedido sedã médio que beliscou bons resultados em provas de rali, dessa vez com modelos mais próximos às versões de rua - exceção feita às duas unidades de motor central feitas especialmente para os Paris-Dakar de 1988 a 1990. Venerado na Argentina desde quando era quando importado da França, ele foi nacionalizado por lá a partir de 1992, permanecendo em linha até 1999. No Brasil, ele chegou em pequenas quantidades vindas da França a partir de 1993, caso da versão 1995 Signature do André, da foto acima. Embora idênticas na aparência externa, as versões francesas do 405 não são tão comuns como a SRi argentina, que chegou em grande quantidade no Brasil a preços bem atraentes a partir de 1996 com motores 1.8 ou 2.0 - uma versão turboalimentada com tração total foi privilégio apenas dos europeus.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
5 comentários:
Luís, agradeço a lembrança! Confesso que eu nunca havia pensado em ter um 405 até pesquisar algum modelo que fosse interessante pra me servir no dia a dia.
Entre todos os que pesquisei e tinham as características que eu procurava, o 405 pareceu o ideal e saí em busca de um. Encontrei este, que havia sido do 1º dono durante 13 anos e se encontrava, vejam só, com um fanático por modelos franceses, principalmente dos anos 90. Além do 405, o antigo dono possuia 406, 605, alguns Citroens (como um ZX Dakar) e alguns outros carros não franceses, mas interessantes.
E, para o que eu procurava, parece que acertei. O 405 é um carro com bastante espaço interno, bancos extremamente confortáveis (mais até do que seu sucessor 406), acabamento de qualidade, desempenho satisfatório (o meu é 1.8 e automático), consumo melhor do que eu esperava. Sem contar que é um carro pouco visado por bandidos, o que infelizmente é um ponto que temos que pensar quando moramos em grandes centros urbanos.
Antes de comprar, pesquisei sobre peças de reposição e vi que são relativamente fáceis de encontrar, ao contrário do que muitos pensam, pois várias peças são compartilhadas com outros modelos da Peugeot ou Citroen, e os preços são compatíveis com outros modelos do mesmo porte.
Em resumo, o carro tem me agradado, tanto no uso urbano quanto em estradas.
Falta ainda pintar as rodas da cor certa e colocar as calotinhas, já compradas.
Olá, Luís!
Há muito tenho este blog entre os meus favoritos. Porém, só hoje tive a curiosidade de explorá-lo.
Quero parabenizá-lo pelo nível dos posts e parabenizar os visitantes comentaristas, pelo conhecimento do assunto.
Sou admirador de carros antigos, embora não seja colecionador...
Abraço,
Hebert
Oi Hebert! Obrigado pela participação. Fica o convite para continuar registrando sua presença por aqui.
Confesso que fiquei surpreso quando o André apresentou a compra.
A surpresa maior veio depois que ele contou as aventuras mecânicas e ficou provado que um carro precisa de um dono cuidadoso.
Agora só falta colocar os Passat para rodar, hein!
Luís, gostaria de participar! hehehe
Estou à sua disposição!
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