Com o lançamento de uma nova geração de veículos no Brasil na virada dos anos 70, houve um confronto interessante no segmento dos médio-grandes, com a "velha guarda", ainda na ativa, encarando os newcomers, especialmente Dodge Dart e Chevy Opala, que evidenciaram o quanto nossos carros ainda tinham cara de "anos 50" e acabaram decretando a aposentadoria dos Aero-Willys e Simca/Esplanada. Das pioneiras, apenas a FNM insistiu no seu modelo 2000 e não sem uma certa razão: se era ultrapassado do ponto de vista do design, muitas das suas soluções mecânicas continuavam à frente da concorrência, como cabeçote em alumínio com duplo comando de válvulas e câmbio de cinco marchas. Em 1969, um ano após a Alfa Romeo ter assumido as operações da FNM, houve uma pequena reestilização do velho JK, principalmente com a simplificação do capô, da grade dianteira e dos parachoques e remoção de frisos, além do aumento da cilindrada que justificou a mudança na nomenclatura do sedã para 2150. Se a medida não conseguiu fazer dele um campeão de vendas, pelo menos o 2150 representou os melhores anos do modelo no mercado brasileiro e preparou o terreno para o ótimo Alfa Romeo 2300, que herdou grande parte das soluções mecânicas vistas no FNM. A foto é do novo museu Tatos Garage, cujo excelente acervo pode ser apreciado aqui.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
5 comentários:
Belo carro, muito bom.
A renovada que a Alfa deu ao velho FNM foi muito boa. Tirou as pelancas e renovou a carinha. O problema era a lateral e a traseira com o rabo de peixe que era impossível esconder.
O tempo já tinha passado para o belo carro.
Esta berlina é um bele clássico !
E eu não gosto de 4 portas...
Reamlmente é linda...
Mas parece que as Alfas não dão muito ibope por aqui.
Santo de casa não faz milagre...
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