Era o slogan da quarta geração do Corvette, lançada na linha 1984, fazendo alusão à velocidade máxima do esportivo em milhas por hora (pouco mais de 240 km/h), uma boa marca para a época. O detalhe é que a frase surgiu para burlar mais uma obra-prima dos legisladores americanos, que determinava que, a partir de 1979, os velocímetros só poderiam marcar até 85 mph (136 km/h), e manter, de maneira subliminar, a idéia de desempenho associada ao esportivo. Além do bem-bolado slogan, o Corvette C4 vinha com o velocímetro em cristal líquido com uma barra luminosa que - conforme a legislação - só apontava até 85 mph, mas que era acompanhada de um singelo mostrador digital que marcava com precisão a velocidade real, mesmo acima do limite imposto pelos políticos. Vista como hi-tech na época, a tendência foi seguida pelos Monza Classic de segunda geração e Omega CD, além de modelos de outras marcas, mas nunca caiu no gosto dos amantes dos grandes carros. E pensar que tudo começou para adequar um puro-sangue a uma das normas mais cretinas da história do automóvel...
Na foto, um modelo 1991, cujo dono, aparentemente, subestimou seu valor e preferiu não juntá-lo aos que participavam do encontro mensal do Veteran de BH no Alphaville, atitude bem diferente daquela de proprietários de verdadeiros entulhos sobre rodas que insistem em estacionar ao lado de jóias em perfeito estado, tema já abordado exaustivamente pelo meu amigo Chico Rulez! em seu blog.
2 comentários:
belo carro
Eu ia perguntar isso, se era um sistema parecido ao do Monza ou Kadett...
Belíssimo post, Luis...
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