Certa vez, Ferdinand Porsche afirmou que, se algum dia o mundo parar de fabricar automóveis, o último deles certamente será um esportivo. Complementando a sabedoria do pai do VW, do Auto Union Tipo C e de alguns outros exemplares que deverão aparecer nesta série, seria bom acreditar que será um esportivo de uma linhagem tradicional. Consigo me lembrar de algumas famílias distintas, como Mercedes SL, Mazda RX, BMW M3 e os Lamborghini de motor central, mas, na visão deste blogueiro, nenhuma dessas permaneceu tão fiel às tradições como o Porsche 911, com seu boxer de seis cilindros pendurado na traseira e o sorrisão escancarado mesmo nas versões atuais, meio metidas a besta; o Chevy Corvette e a magia do seu V8 (desde 1955) com os dois pares de lanternas traseiras (desde 1961), que tiveram ecos até nos Opala 75-79; e o Nissan Z, inicialmente chamado de Datsun no mercado americano, que, com seu seis-cilindros dianteiro (em linha nas duas primeiras gerações e V6 a partir da terceira) sempre recebendo as últimas atualizações tecnológicas para otimização de potência, consegue aliar desempenho digno de Ferrari a preço inferior ao do Corvette, descomplicação característica de Porsche e economia de Toyota Corolla. Nas fotos estão o 911S da primeira geração (1963-72), o Corvette Sting Ray (2a. geração, 1963-68) e o 240Z da primeira geração (1969-79).
5 comentários:
Antes de querer um 911 ou mesmo um Vette, se pudesse traria um Zeto, é um carro que me cativa a uns bons anos.
Já o 911 "901" dispensa comentários.
O 911 é indiscutível.
O Datsun também, mas o 280Z sem os parachoques.
A Corvette é um ícone, mas um cachorrão prá andar.
Um melhor do que o outro...carros fantásticos...mas o Porsche quebra as pernas...
ontem fui ver o De Lorean aqui na oficina perto, uma bosta. motor sem vergonha pedurado, cambio renault, um v6 asmático. além disso, o desenho envelheceu, dentro é muito feio.
Hehehe eu botaria três vezes o porsche...
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