Nos anos 60, com as feridas da II Guerra ficando para trás, floresceram, na Europa, as pequenas casas fabricantes dos cobiçados Grand Tourers, que tentavam a sorte ao seguir os passos das Ferrari e Maserati de rua que encantavam o mundo com sua força e beleza; a receita, quase sempre, era a mesma: desenho italiano e mecânica norte-americana. E, dentre tantos pequenos fabricantes, destacou-se o argentino Alejandro De Tomaso, que produziu, em Modena, jóias como o Mangusta (da primeira safra de esportivos de rua com motor central-traseiro), o Pantera (talvez o esportivo europeu com mecânica americana mais bem-sucedido comercialmente) e o Deauville (um dos sedãs mais rápidos do seu tempo), entre outros. No auge do sucesso, De Tomaso também comprou a casa Ghia italiana, posteriormente repassada à Ford, e assumiu o controle da Maserati, que perdurou até 1993. Foi justamente neste ano que veio o último lançamento da marca, baseado na plataforma do Maserati Barchetta e que viria a substituir o já cansado Pantera, apresentando no longínquo 1971. Denominado De Tomaso Guarà, ele era praticamente um carro de pista adaptado para as ruas, trazendo um visual moderno, que lembrava o de alguns esportivos japoneses, e refinamentos como partes da estrutura em fibra de carbono e motor BMW V8 4.0 de 272 cv, substituído em 1998 por um Ford V8 4.6 de 320 cv. Apesar dos predicados acima, o Guarà não foi homologado para rodar nos EUA e apenas 40 unidades foram produzidas até a marca fechar as portas em 2004, um ano após a morte de seu fundador, encerrando laconicamente uma história de altos e baixos digna dos melhores tangos portenhos. O modelo da foto, de 1998, é um dos dois Guarà de que se tem notícia nos EUA e já apareceu no Blog do Camaro séculos atrás, de onde foram tiradas as informações acima.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
2 comentários:
Dotô,
Este é muito sem graça !
Ainda sou mais o cansado Pantera, ou até mesmo o problemático Mangusta.
Pois então nos próximos dias só vai aparecer coisa boa aqui no blog!
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