No post sobre o Austin A40, surgiu uma discussão interessante sobre os Fords europeus, particularmente o Pilot e o Vedette. Para os antigomobilistas brasileiros, o Vedette traz um interesse especial por ter antecedido um dos mais emblemáticos automóveis do nascimento da nossa indústria, o Simca Chambord. A tortuosa história do Vedette começa nos EUA: sentindo que a vitória na II Guerra era apenas uma questão de tempo, os engenheiros da Ford começaram a trabalhar em um veículo compacto para o grande público visando atender à demanda reprimida durante o conflito. O modelo seria equipado com o velho V8 Flathead da marca, de pequena cilindrada, e já trazia os paralamas integrados à carroceria, ao contrário dos modelos do início dos anos 40; seu aspecto geral lembrava o do futuro Mercury 1949 em uma escala de 7/8. Com o lançamento programado para 1946, ele acabou abortado por Henry Ford II, que, muito acertadamente, percebeu que o público americano não se interessaria por compactos na década seguinte. O projeto foi então mandado para a França, onde a Ford havia investido em uma das mais modernas fábricas da Europa, a unidade de Poissy. Mas, apesar de compacto nos EUA, o Vedette, lançado em 1948, foi considerado grande e desajeitado para o mercado francês e não deu os resultados comerciais esperados, o que, junto com atritos com o governo local, acabou determinando o fim das operações da Ford no país, tendo sido a planta de Poissy vendida para a Simca em 1954, já com uma reestilização engatilhada para o Vedette, que o deixava muito parecido com o Chambord que conhecemos. Lá na França, ele continuou se chamando Vedette (agora sob a marca Simca), sendo Chambord apenas a versão mais luxuosa, mas no Brasil preferiu-se o nome Chambord para que o carro não fosse associado às vedetes, as atrizes do rebolado da época, como já comentado aqui. O modelo da foto repousa no Museu de Mulhouse, na França, famoso por sua coleção de Bugatti.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
13 comentários:
Carrinho bonitinho!
O AntigosVerdeAmarelo já flagrou dois, mas em condições bem precárias (com a licença do Luís,) vejam: http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/2009/07/auto-posto-liberdade.html e http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/2010/09/ford-1948-conversivel-woodie-f-3-1949-e.html .
Abraços,
A história da Simca é única. Nasceu Fiat, virou Ford e morreu Chrysler...
Lembro de alguns em SP.
Nos anos '50, o Sr. Jacó joalheiro, aparecia de vez em quando em casa com um verde claro.
Vendeu bem aqui, não tinham muitas queixas, apenas que não era muito potente. Fervia na serra como os Fordões da época.
Aliás esse negócio de Fordão ferver na serra era porque a bomba de gasolina ficava ao lado do motor e esquentava, fora que os diafragmas eram uma bosta para a água de valeta que vendiam como gasolina, aposto que hoje em dia não aconteceria com os novos materiais ou com uma bomba elétrica dessas de monza. Com a invenção do isopor levávamos um deles cheio de gelo e meu pai mandou fazer um saquinho que se enchia de gelo e ia em cima da bomba, subia a serra direto.
Ôôô, mané !
TODAS as bombas mecânicas ficam ao lado do motor, de preferência bem presas a ele !
Ou vc queria que ficassem no porta-luvas ?
E o pobrema num é com os diafrágmas ! É com as válvulas que não vedam !
Hahahahahahhhh.
Zullino, desculpe, mas essa foi a melhor da semana!
E ainda diz que estudou em Harvard !
Só se fez jardinagem...
jamais estudaria em harvard, boston é muito frio, estudei em stanford, coisa inatingível para formados em faculdades de segunda linha e de padrecos como o M.
Ah ! Desculpe-me ! Esquecí !
Fez Corte & Costura em Stanford...
V.Sa.não seria aceito nem para isso. faltam-lhe predicados acaddêmicos. por isso continua bacharel.
Ô Zullino, não desvia do assunto!
Não ensinaram em Stanford que a bomba de gasolina mecânica fica junto ao motor?
Não só ensinaram como eu já sabia, tanto que vendia-se um kit para afastar a bomba do motor. Não era lá essas coisas.
Mintira !
Sabia nada !
Pare de tentar enganar o Dotô !
No dia desta aula vc estava plantando gerânios...
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