Antigomóveis: PERGUNTA AOS ENGENHEIROS

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PERGUNTA AOS ENGENHEIROS

Com um motor de oito cilindros em linha e apenas um carburador, será que chegava algum combustível no oitavo pistão desse Buick 1947?

25 comentários:

Ale do Escrivaninha disse...: Meu sogro tinha um junto com o meu cunhado, ai venderam para um colecionador, precisava fazer restauração de algumas coisas, EU não venderia por dinheiro nenhum, era um chevrolet 1947 se não me engano. Vou perguntar isso para ele.; 8 de novembro de 2010 às 19:16
Luís Augusto disse...: Mas o Chevrolet era seis cilindros!; 8 de novembro de 2010 às 20:53
Felipe disse...: Pela quantidade de gasolina a cada pressionada do acelerador deve chegar um pouco lá sim. Em uma cidade aqui perto tem um senhor vendendo um carro desses para ser restaurado.; 8 de novembro de 2010 às 21:36
M disse...: Não só no oitavo, mas tb no primeiro, né ?
O mesmo acontece nos 6 cilindros.
Sem dúvida a alimentação dos cilindros das pontas é prejudicada, mesmo com o emprego de defletores dentro dos coletores.
Se regularmos os carburadores para uma boa queima nos cilindros centrais, os das pontas ficarão em falta.
Conseguir oito velas "tijolinho" neste motores, se equipados com 1 só carburador, é tarefa praticamente impossível.; 9 de novembro de 2010 às 13:39
F250GTO disse...: É simples assim caro M.
Uma explicação veterinaria:
Toda cadela tem seis mamas.
Quando elas tem uma ninhada de oito filhotes, seis são gordinhos e dois magrelos...
É o caso desse Buickão aí...
Romeu.; 9 de novembro de 2010 às 13:59
Luís Augusto disse...: Mencionei apenas o oitavo porque o carburador não parece centralizado, parece estar um pouco pra frente, na região do terceiro cilindro!; 9 de novembro de 2010 às 14:07
Tohmé disse...: Tem razão, Luís. parece mais próximo do primeiro. Pelo menos o que tem a pior refrigeração recebe menos gasolina.; 9 de novembro de 2010 às 17:42
M disse...: Negativo ! Parece mas não é !
Este cabeçote tem 4 entradas siamesas, e o carburador original fica entre as entradas 3/4 e 5/6 !
Haviam alguns coletores de alumínio para colocar 2 carburadores mais bem posicionados, ficando o 1o. entre as 1/2 e 3/4; e o 2o. entre a 5/6 e 7/8.
Dizem que resolvia o "pobrema" e que o motor ficava bem alegre !; 9 de novembro de 2010 às 18:53
Pé de Chumbo disse...: Servem cono compressores de ar...; 9 de novembro de 2010 às 19:48
roberto zullino disse...: não sei responder porque o do meu pai tinha dois carburadores de fábrica, era um roadmaster, o segundo carburador acionado depois que o primeiro já estava adiantado. uma bela bosta, para o carro andar direito tinha que se atolar o pé e fazia 3 km/l.
merece vinte litros e não se fala mais nisso, esse sistema de carburação foi feito por um estgiário de ikebana que trabalhava na GM.
fora essa merda de capô que vivia saltando para um lado ou para o outro.; 9 de novembro de 2010 às 20:44
Luís Augusto disse...: Mas o Roadmaster andava bem!
Tanto que a Buick foi a última marca prestigiosa dos EUA a adotar o V8 de alta compressão, o 8 em linha durou bastante por lá.; 9 de novembro de 2010 às 20:56
M disse...: Dotô,
Liga naum...
O Buick do pai do Zuzu veio do Paraguay...

Mas os 8 em linha acabaram dando espaço para os V8 porque, além do problema crônico de torção do viracambota, eles perdiam feio em matéria de peso e principalmente no tamanho !; 9 de novembro de 2010 às 21:05
roberto zullino disse...: Andava bem e bebia mais ainda, só era macio.
O do meu pai foi comprado zero km no Cassio Muniz se não me engano e não no Paraguay como os carros da família do malfeitor M.
Mas era uma bosta pura, explodiu o diferencial na volta do Rio de Janeiro, a gaxeta do cardã estava ressecada e bombeou todo o óleo na Dutra.
Voltou guinchado de bunda.; 9 de novembro de 2010 às 21:12
Luís Augusto disse...: Se a gaxeta estava ressecada deveria ter sido trocada, uai.
Seu pai reclamava dos carros porque não havia o conceito de manutenção preventiva, eles eram usados até pararem por alguma problema desse tipo.
Fora a falta de tropicalização do produto.; 9 de novembro de 2010 às 21:25
roberto zullino disse...: era zero bala, a concessionária nem quis saber.
não sei como tem gente que pode gostar dessas porcarias, só se pode creditar à ignorância de quem nunca andou nisso quando eram novos. viviam quebrando.
fora que metade eram carros usados roubados nos USA e vendidos aqui como zero bala.; 9 de novembro de 2010 às 21:41
Luís Augusto disse...: vai ver que o seu se enquadrava no segundo grupo....
Meu pai (que é de 1946) conta que o marido de uma tia tinha um Buick 48 e que ele nunca mais andou em carro tão macio. O Buick foi usado sem problemas até o final dos anos 60, quando foi trocado por um Opala novo e todo mundo se decepcionou em ver como o Opala era "duro".; 9 de novembro de 2010 às 21:47
roberto zullino disse...: só era macio, compra um e anda nele que vai gostar. faça um plano de guincho dos bons.; 9 de novembro de 2010 às 21:55
Luís Augusto disse...: No filme Rain Man a dupla atravessa os USA num Roadmaster sem estourar a gaxeta (hahahahaha).
O do seu pai é que era bichado mesmo.; 9 de novembro de 2010 às 22:13
roberto zullino disse...: cinema e tv é tudo falsidade, compra um e anda. não atravessa BH.; 9 de novembro de 2010 às 22:15
Luís Augusto disse...: Vou ver se o M acha um pra mim.
Mas tem que ser o conversível ou o coupé Rivera, os sedãs são meio sem graça.; 9 de novembro de 2010 às 22:17
M disse...: Hummm...
Um amigo tem um cabrio...
Mas ainda acho o Nissan mais interessante !!!; 9 de novembro de 2010 às 22:47
Luís Augusto disse...: Aquele Nissan não é pro meu bico.
Seria algo como oferecer um Romané Conti a quem alcança no máximo um Concha y Toro.; 9 de novembro de 2010 às 22:51
M disse...: Tá bom...
Qdo. vc estiver por aqui, iremos ver o Buick.; 10 de novembro de 2010 às 00:07
Francisco J.Pellegrino disse...: Eu levo um Casillero del Diablo vai !; 11 de novembro de 2010 às 21:45
Anônimo disse...: O do meu pai, certa vez, travou a caixa hidramatic e meu pai fez uma rua toda na contra mão, de ré, para a marcha à frente entrar...

1947, Roadmaster sedan...; 28 de novembro de 2010 às 22:42