Para os menos versados no mundo do automóvel, vale o lembrete: dois ícones brasileiros de luxo dos anos 70 - Dart/Charger e Maverick, a saber - descendem da estranha criatura aí em cima, bem com como de outros compactos dos anos 50 lançados por companhias de menor porte, como o Henry J. Donos de uma cultura automotiva que exalta o tamanho das carrocerias e a capacidade cúbica de seus motores, foi natural que os engenheiros automotivos dos EUA pensassem em seus pequenos como miniaturas de carros normais para seus padrões e não em carros com peso reduzido e proporções repensadas, priorizando o espaço para os ocupantes, um caminho apontado pelo Volkswagen; o resultado eram habitáculos apertadíssimos e longos capôs em modelos de pouco mais de 4 metros que acabaram não fazendo muito sucesso na terra dos gigantes; só para ilustrar essa dificuldade, voltando ao Maverick, seu espaço interno perdia para o do Corcel, europeu que concorria em uma categoria inferior. Vejam o caso deste Nash Country Club 1952 premiado no Brazil Classics 2006: não parece um modelo em 7/8 do Hudson Hollywood parado ao seu lado? Agora, imaginem um cidadão americano típico com seus quase 1,90m e peso na casa dos três dígitos aí dentro...
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
2 comentários:
É um carro charmoso, tinha um na rua de casa nos anos 60, acho que era conversível, côr bege....xiii a memória anda lerda, mas faz pouco tempo, só uns 55 anos.
Chicão, os Nash chegaram aqui em grande quantidade nos 50's mas não gozavam de boa fama entre os mecânicos.
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