sexta-feira, 23 de julho de 2010

O ZULLINO TINHA RAZÃO


No post sobre o suposto protótipo do Interlagos II, ficou no ar a dúvida se seria ele um derivado do Alpine A-110 ou apenas um A-108 com mecânica do Renault R8. A foto do A-110 acima, tirada no Brazil Classics 2010, não deixa dúvidas de que aquele não passa mesmo de um A-108 com algumas modificações na traseira e mecânica mais moderna. Reparem que, no 110, as caixas de rodas têm desenho diferente e discretos alargadores, fora que as rodas têm tala mais larga e os faróis de neblina são integrados ao desenho da dianteira, tratando-se, portanto, de um modelo diferente daquele apresentado no Brazil Classics 2004 - uma pena que não fotografei a plaquinha explicativa que aparece logo à frente da berlinetta azul; fica aqui a retificação. Como disse o Zullino, as histórias precisam ser melhor contadas..

3 comentários:

M disse...

Além disso, as formas da capota também são diferentes.
Acho que este carro era azul, com preparação de rallye. Se for o mesmo, tive o prazer de guiá-lo quando baixou no Elísio Casado para um tune-up, logo que chegou de Angola.

roberto zullino disse...

Os colecionadores de automóveis são todos nazistas adeptos de Joseph Goebbels, só não vê isso quem não quer. Repetem mentiras acreditando que se transformarão em verdades. Como a maioria das pesoas é ignorante e quer acreditar em qualquer coisa uma mentira se transforma em verdade dando razão ao antigo Ministro da Propaganda do III Reich.
Uma plaquinha aqui, um livrinho ali, um post na internet acolá e está feita a bosta.
O problema é que ainda existe gente como eu que viveu e viu e enquanto estiver vivo coloca as coisas no lugar.
A Berlinette Azul foi feita para o William Max Pearce passear, apenas isso. Como o carro foi feito para puxar o saco do presidente tinha um monte de "cositas" diferentes, a pintura por exemplo deve ter sido feita e refeita umas trocentas vezes, a qualidade era muito melhor que a das berlinetes normais e não era metálica e ainda por cima azul escuro, portanto, difícil de fazer em fibra, a mesma coisa o estofamento de couro, usaram tudo do bom e do melhor, até as partes cromadas eram melhor cromadas.
Só colocaram a mecânica de R8 porque a mecânica original era fraca e vivia dando problemas. Os 850 não andavam e os 1000 queimavam a junta do cabeçote a cada 100 km. Portanto, não ficaria bem o presidente da empresa ter que guinchar o carro ou tomar pau de Romi Isetta. No entanto, pelo que lembro, a velocidade máxima que esse carro andou na mão do Pearce não deve ter passado de 60 km/h e olhe lá.

M disse...

Este amarelo não é o azul, que andei quando chegou de Angola !
O tal azul apareceu em Santos no uiquêndi e continua azul !
De onde deduzimos que existem pelo menos 2 A110 na república das bananas...