quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LITERATURA - I


Para abrir uma nova seção no blog, escolhi o livro do Alexandre Badolato, a quem ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente. De leitura extremamente agradável, a obra não engloba todos os modelos nem tem a pretensão de ser um tratado sobre os Dodges nacionais - embora traga algumas informações inéditas, principalmente sobre o fim da produção e sobre modelos exportados para vizinhos da América do Sul - mas cativa por retratar com fidelidade o que é colecionar carros antigos, a correria atrás de peças e modelos, os desafios, as renúncias, as frustrações... e o prazer de ver mais um Dodge salvo do limbo! Chama a atenção o gosto do autor pelas restaurações, algo que vem desanimando boa parte dos antigomobilistas por aí (não me incluo nesse grupo!). Na Editora Alaúde, por R$ 34,90.

12 comentários:

Felipão disse...

Legal...

e o preço nem é tão alto,,,

Valeu pela dica, Luis...

Germano disse...

dei uma folheada rápida numa livraria aqui no RJ...me pareceu interessante...uma aquisição futura quem sabe...hehehehe

PS: aproveitando a deixa =P o que acham de um livro sobre carros clássicos de rali?

Luís Augusto disse...

Hehehe, está aberta a discussão. Eu compraria, desde que houvesse um capítulo só para a evolução do rali no Brasil.

roberto zullino disse...

Já encomendei, mas nem vou abrir, vou dar de presente para um amigo desavisado que acabou de pagar 30 paus numa dessas merdas.
Os Darts nacionais não servem nem para vaso de flores, são perigosos devido ao uso do diferencial da caminhonete C14 da GM que é muito pesado e aumenta a massa não suspensa do eixo traseiro fazendo com que o carro saia de traseira como uma Kombi, aos pulinhos.
O Dart americano tem um diferencial bem mais leve e é um bom carro, muito superior em handling aos Gms e Fords da época.
O pesado eixo de carroça conjugado com uma excelente suspensão dianteira, praticamente igual ao do Porsche 911 usando barras de torção longitudinais, é a receita para o desastre, o carro pivota a frente e solta a traseira. Nunca deveriam ter sido fabricados desta maneira.

Tohmé disse...

Nem precisa encomendar.
Comprei o meu na Livraria Cultura. Li e reli.
ótimas fotos, ótimos textos

Nik disse...

Não deixe de ler/comentar "a história do automóvel" da mesma editora. Soube que já saiu o volume 2, e eu quero comprar logo. O autor é o José Luiz Vieira. Obra de cabeceira.

Elton Rodrigues disse...

Um clássico.

Mauricio Morais disse...

Ótima idéia esta de divulgar literatura especializada, parabéns!.

Nik disse...

Luís, da mesma editora saíram 2 ou 3 títulos cujo autor é o senhor Steinbruch - escrevi certo?
Comprei dois, li um pela metade, aquele com cometários do Bob Sharp, se não me engano. Não recomendo, nem empresto, não valem a pena.
Talvez por tentar ser muito abrangente o autor não consegue fazer seu livro decolar - falta-lhe o ponto de vista autoral, objetivo e substantivo, sobre as coisas. Nem o Bob deixa as coisas mais "sharp", sabe? Queria ser um almanaque, mas ficou na categoria fanzine. Ora lemos um parágrafo interessante, páginas adiante mais outro, e só - por isso desisti no meio, fui andar de Gordini. Falta uma alma ao livro. De qualquer maneira, adoraria vê-lo comentar este livro.
Nisso Badolato venceu: ficou no seu canto contando do muito que sabe sem se propor vôos maiores que não seriam tão interessantes e cativantes quanto sua imensa história pessoal e particular com um único automóvel, no caso, o Dodge V8 nacional.
Abraço, Nik.

Luís Augusto disse...

Exatamente! Como eu disse no post, o livro do Badolato é leve e despretensioso e a identificação de quem gosta de carros com as suas histórias é imediata. Já me cativou no primeiro parágrafo da apresentação, resumindo perfeitamente a razão de ser deste blog!

Guilherme da Costa Gomes disse...

O Badolato é um antigomobilista de primeira linha, um verdadeiro mecena. Gente finíssima.
Quando ele inaugurar o já tão esperado "Museu do Dodge" estará definitivamente entre os grandes colecionadores desse Brasil.

Museu do Dodge disse...

Este livro é ótimo, até para forrar gaiola de canário ... ha ha

Abraços,

Badolato