segunda-feira, 27 de abril de 2009

HÁ VAGAS # 2 - THE KING


Coleção de automóveis que se preze tem que ter um puro-sangue de excelente estirpe em seu acervo e o meu eleito seria o Corvette Sting Ray Split-Window 1963, de preferência azul como o da foto, motor 327 carburado, para facilitar a manutenção (não sei se o pessoal aqui no Brasil sabe lidar com a injeção mecânica Rochester opcional), câmbio mecânico e rodas de cubo rápido. Reparem, pelo ângulo da foto, como ele realmente lembra uma arraia, justificando o sobrenome Sting Ray, e como o belo desenho de Bill Mitchell - que foi buscar inspiração na Bugatti Tipo 57 Atlantic para as janelas divididas - sacrificou a abertura do porta-malas em nome da pureza das formas. Um clássico entre os Grand Tourers, o Sting Ray é a resposta arrasadora aos que afirmam que os americanos não sabiam fazer grandes carros - pois sabiam e ainda eram capazes de vendê-los pela metade do preço de um equivalente europeu. Sei da existência de uns 4 ou 5 Sting Ray 63 no Brasil, um deles do M, que está convidado a dizer se minha ambiciosa meta vale ou não a pena.

21 comentários:

Felipão disse...

Um dos grandes designs da época... Lindo carro...

Germano disse...

Sting Ray é legal...mas eu escolheria o Mako Shark

Anônimo disse...

Legal??? No comments...

Francisco J.Pellegrino disse...

Aeee conseguí....Luis, sabe quanto ofereceram na split do M ? 100.000 doletas e ela está parada desde 1992...ooooo dó.

Francisco J.Pellegrino disse...

Algum Pontiac entraria na sua coleção, pois a 63 é Hours Concours

Luís Augusto disse...

Esperemos...

Helio Herbert disse...

Gostei de ver seu blog aberto novamente,estava sentindo falta do amigo e de seus posts.Quanto a Corvette Split é o carro dos sonhos de muita gente.

Mauricio Morais disse...

Clássico lindíssimo que ainda vai virar pôster. (sem querer fazer "merchan", mas já fazendo, he, he.)

Nik disse...

Luís, temos um aqui no Rio, placa de Curitiba, um automóvel muito, mas muito bem restaurado mesmo. É incrível a qualidade dos detalhes deste Sting, que é preto.
Olha, também acho que o Sting Ray é o máximo, um ícone. Mas se eu fosse dono de um, me tornaria refém de sua preciosidade, eu me conheço. Assim com se fosse um Bel Air 57 e por aí vai. É muito grana, 100K, por um carro, pô! Compraria eu uma 64 por 15 e enxertaria uma daquelas vigias de fusca alemão, dá no mesmo. Piadas de lado, se quer a sua, vai fundo, mas compra um velhinho pra tu andar muito antes de restaurar, que depois que virar um Fabergé sobre rodas, poucos ousariam enfrentar o trânsito de Botafogo às 17h!
Nik.

Nik disse...

Ah, eu preferiria o Fiero lá do outro post, mais diversão por metro quadrado e com o mínimo de stress!

Luís Augusto disse...

Pois é, Nik, o M poderia fezer o comparativo, mas parece que ele emburrou...

Teté M. Jorge disse...

Caramba, que "peça" incrível!

Ainda bem que voltou mais empolgado ainda, heim, Luis!

Beijos.

M disse...

Realmente só havia uma em São Paulo. Prata com interior vermelho. Foi vendida para um colecionador de Salvador, e consegui comprá-la de volta poucos dias antes do Sr. Collor tomar a nossa grana.
A injeção é uma josta, mas ainda exitem peças para a manutenção.
Não sei quantas chegaram recentemente. Pessoalmente só conheço mais 3.

M disse...

Não há termos de comparação entre esta Corvette e o Fiero.
A Corvette é bem carroça.

Luís Augusto disse...

M, obrigado pela colaboração!

Unknown disse...

Adoro as Corvette esse modelo é o meu preferido.

roberto zullino disse...

Carro de fibra é tudo réplica, hahahahah, incluindo as Corvettes e Lotus. Só gosta de Corvette antiga quem nunca andou, é uma porcaria até em retas, as novas são excelentes.
São iguais às Harleys, muito bonitas de se olhar e uma droga de se andar. A sala ideal é um Sting Ray como mesinha de centro e uma Harley pedurada na parede, na garagem um Porsche para ir no supermercado.

Luís Augusto disse...

Ora, Zullino, que maldade... talvez vc esteja influenciado pela experiência de pista, mas na estrada uma Sting Ray deve ser uma companheirona.

Mudando de assunto: achei interessante o seu comentário no post sobre o Nersim lá no Tranqueiras, falando que qualquer um pode pilotar... fiquei até animado a aprender, embora suspeite que eu seja um "slow learner" (hahahaha).

roberto zullino disse...

Automobilismo não requer a chamada "inteligência", essa só é requerida para ganhar corridas e assim mesmo de vez em quando.
Qualquer um pode aprender se tiver professores bons que dêm dicas úteis e tenha força de vontade, como tudo aliás.
Basicamente, inicia-se andando do lado direito com algum piloto que saiba ensinar, depois guia com o piloto olhando e orientando. Anda algumas voltas atrás e algumas voltas na frente do piloto com outro carro. Pára, ouve e vai treinar, automobilismo é adestramento.
Largada e corrida é outra coisa, largada é um barata vôa e corrida é mais maneiro, são coisas diferentes.
O pessoal enfeita muito o pavão.

Nik disse...

M e Zullino, vocês devem provar bons vinhos todo dia, por isso o gosto tão refinado! Deixa eu sonhar que um Corvette C2 ano 63 é o máximo, ok? ;) Mas vocês devem ter razão.
Luís, lembrei de ti, dá uma olahda nestas 4 fotos de um 63 que um amigo postou no blog dele. Eu não conhecia e achei fantásticas.
Abraço, Nik.

http://moleskineletronico.blogspot.com/2009/05/corvette-c2.html

Flávio Costa disse...

Luís,

Defeitos a parte, a Corvette 63 é o formato da libido da maioria dos antigomobilistas. Vai ser muito difícil sair do forno outro tão arrebatador. Vai ser lindo para sempre.

Atualmente, a mesmice aerodinâmica nos faz procurar o logo para identificarmos a marca. Não gosto disso.

Abraço.