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A interessantíssima história dos Rolls-Royce fabricados em terras americanas já foi contada aqui, mas esta unidade, agraciada com o Troféu FIVA no Brazil Classics 2006, merece um post especial pelo currículo digno de aparecer no Blog do Guilherme. Trata-se de um Silver Ghost Springfield Berwick Saloon 1925 (não 1923, como sugere a placa) adquirido de segunda mão da família Dupont, logo após a II Guerra, por um barão do cacau da Bahia, que o manteve por muito tempo. O Rolls ficou fora de circulação nas décadas seguintes, tendo sido localizado por Roberto Lee, que o considerou um dos carros mais importantes do Brasil, e reapareceu para o grande público somente em 2006 para deleite dos amantes dos grandes clássicos - especialmente daqueles que estão em terras brasileiras desde muito antes de alguém cunhar o termo Antigomobilismo.
Dodge Dart 1970 ...
Há 3 meses
10 comentários:
Luís, existe a história de um Rolls nordestino que foi encontrado pelo Lee em uma viagem sendo utilizado como um guincho! Coisa do tipo, ele ia pela estrada e encostou na traseira de um guincho "estranho" e quando ultrapassou, viu pelo retrovisor a frente de um Rolls-Royce!! Será esse? Devo er algum recorte dos anos sessenta com esse carro. Por outro lado, sei de uma história que o Rolls-Royce do Conde Matarazzo foi doado ao mecânico que fazia a manutenção dos carros da família, e este mecânico o transformou em guincho... O filho desse tal mecânico ainda guarda o manual do proprietário desse carro, que era 1923. As histórias são diversas, e é difícil encaixá-las e autenticá-las... mas tudo isso faz parte! Esse assunto dá pano pra manga.
Abraço,
Só o tio M pode esclarecer esta história do mecânico do Conde.
Guilherme, não acho provável que tenha sido o mesmo carro. Mas desconheço a história que vc contou.
essa história do rolls que era ghincho é do Flavio Marx, ele comprou de um japonês nas barrancas do rio paraná que usava como guincho, não emprestava, não vendia. O Flavio deve ter comprado dos herdeiros e mandou tirar o guincho e fazer uma carroceria torpedo. Mandou pintar de amarelo e preto e andava com o carro normalmente. Uma vez atolou ao sair de minha casa e ficamos até às seis da manhã para tirar o carro. Essa história eu garanto, pois vi o carro, andei e guiei.
Zullino, depois sou eu que mora onde o diabo perdeu as meias! Pelo menos aqui na minha casa já tem asfalto ... kkk ... Se o Marx tivesse deixado o guincho, bastava amarrar o cabo de aço no poste e tirava o Rolls do atolador. Japonês não é bobo. hahahah ...
A minha rua sempre foi de terra e lutei mais de 15 anos para que não fosse asfaltada. No final, fui voto vencido até dentro de casa e a prefeitura asfaltou, mas não cobrou nada, era só o que faltava.
Nessa época era de terra, o Flavio tinha me levado uma caixa de Anisio Santiago que eu pensei que fosse cerveja porque a garrafa era igual. Mal sabia que era a pinga mais cara de Minas, a tal da Havana.
Enchemos o caneco e na hora que ele foi sair com o Rolls acabou caindo na valeta de água do outro lado. Afundou até o eixo, pois a terra nessa parte era lama pura. Tiramos o Rolls com dois macacos jacaré dos grandes e uma Veraneio Diesel puxando. A merda pesava umas duas toneladas e de noite com pinga pesava mais ainda.
Encheu a cara de Havana e depois atolou um Rolls-Royce...
Gente fina é outra coisa (hahahaha)
Meu padrasto, sr. Gileno lino dos Santos, morador de Salvador-Ba foi proprietário desse maravilhoso carro e está muito emocionado apesar de que todas as histórias acima estarem completamente erradas!!
Uai, então quem sabe vc poderia contá-las corretamente?
Devagar com o andor Luiz Abreu. A história que eu contei sobre o Rolls do Flavio Marx é verdadeira e não tem nada de errado, aconteceu na minha casa. Só contei porque o Rolls que tinha sido guincho foi citado. Não é esse carro.
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