terça-feira, 17 de agosto de 2010

O FANTASMA INGLÊS

Falando agora dos Rolls-Royce genuinamente britânicos, chama a atenção a longevidade do projeto do 40/50, conhecido entre os amantes do automóvel como Silver Ghost em homenagem ao modelo inicial de 1907. Exemplos como o Ford T (1908-1927) ou o Volkswagen (1938-2003) também chamam a atenção pela vida longa de um mesmo projeto básico, mas foram eles modelos destinados um uma clientela muito menos exigente do que os compradores da Rolls-Royce que, de 1907 a 1925, adquiriam da fábrica de Derby os chassis e encomendavam as carrocerias a firmas independentes, tendo que suportar uma longa espera para desfilar a bordo de um dos 6100 40/50 produzidos (fora os 1700 Springfield Ghosts, como o do post abaixo). A estratégia funcionou bem até o início dos anos 20, quando os aperfeiçoamentos técnicos da concorrência forçaram o aparecimento do New Phantom no ano de despedida do Silver Ghost. O modelo da foto é de 1921 e foi premiado com o Troféu Roberto Lee no distante ano de 1997, quando este que vos escreve esteve em seu primeiro encontro de automóveis antigos, ainda em São Lourenço.

Um comentário:

Guilherme da Costa Gomes disse...

Os carros dos anos vinte são fabulosos! Se eu fosse o Eike Batista reunia todos em um museu parecido com aquela exposição de 1925... Ia ser tão famoso quanto o Louvre e ter visitação igual ao museu da língua portuguesa.