quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O ROLLS QUE ATOLOU NA GRANJA

Para encerrar o ciclo de discussões sobre alguns dos Rolls-Royce que vieram parar nestas bandas ainda na antiguidade clássica, não resisto em invadir o espaço do Antigos VerdeAmarelo e publicar a foto enviada pelo leitor Dario Faria. Trata-se de uma das unidades da marca que pertenceram ao colecionador Flávio Marx, cuja história foi contada pelo Zullino no post sobre o Rolls baiano:
"essa história do rolls que era ghincho é do Flavio Marx, ele comprou de um japonês nas barrancas do rio paraná que usava como guincho, não emprestava, não vendia. O Flavio deve ter comprado dos herdeiros e mandou tirar o guincho e fazer uma carroceria torpedo. Mandou pintar de amarelo e preto e andava com o carro normalmente. Uma vez atolou ao sair de minha casa e ficamos até às seis da manhã para tirar o carro. Essa história eu garanto, pois vi o carro, andei e guiei."
Aparentemente, trata-se de um modelo Twenty, produzido entre 1922 e 1929 com um seis em linha de 3.1 litros, pouco menos da metade do tamanho do de um Silver Ghost, para ocupar a faixa de mercado logo abaixo deste e do New Phantom, mais aristocráticos, em uma estratégia que deve se repetir em breve com a produção do novo Ghost.

3 comentários:

roberto zullino disse...

Achei meio mudado, acho que deram um trato nele. A traseira ficou muito desproporcional, era pequena e estreita, sei lá, não combinava com o resto do carro porque foi feita no olhômetro. Acho que nesse aí da foto deram uma harmonizada, se é que é o mesmo carro do Flávio.
Em todo caso a trapizonga sabia direitinho o caminho da casa do Flavio, devia ter piloto automático e nunca ninguém percebeu.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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