terça-feira, 24 de novembro de 2009

PARA QUÊ SERVE UM CARRO ANTIGO?


A discussão ocorrida no post anterior, entre os cavalheiros Mr. M, Arthur Jacon e Roberto Zullino - aos quais agradeço pelo alto nível mantido, apesar da contundência dos argumentos - nos convida a refletir sobre a complexidade de um hobby visto, há até bem pouco tempo, como mero passatempo de rico ocioso. Antes de falar sobre o antigomobilismo em si, cabe citar alguns nomes envolvidos por esse universo: o maestro Herbert von Karajan, o ator Nicholas Cage, o apresentador Jay Leno e o estilista Ralph Lauren. Pessoas brilhantes, que atingiram enorme destaque no que se propuseram a fazer e que se viram envolvidos por uma das expressões mais genuínas de arte da era industrial - o automóvel - à qual dedicaram tempo, dinheiro e energia em busca de sua preservação. Homens que, pelo status que alcançaram, jamais precisariam do carro antigo como meio de atingir algum trânsito social ou ganho financeiro e que foram, portanto, movidos pela paixão, algo que jamais poderá ser explicável com argumentos objetivos. A mesma paixão que faz com que alguém gaste mais do dobro do valor de mercado de uma Caravan velha em sua restauração, que porschistas desedenhem as Ferrari, que os amantes das baratas inglesas olhem feio para o Corvette e que opaleiros não enxerguem a menor graça em um V8. O fato de haver argumentos técnicos a favor desse ou daquele modelo se torna pequeno diante de questões históricas - seja a história do automóvel ou a história pessoal de cada cidadão. Da mesma forma, alguém que entenda profundamente de mecânica ou que tenha dotes de piloto ou que seja um grande conhecedor da história do automóvel não tem o direito de desdenhar o neófito que gasta todas as suas economias para dar um tapa na elegância do Del Rey que foi do avô, como tantas vezes é visto em encontros de "especialistas" que se esquecem de que, guardadas as devidas proporções, estamos todos no mesmo grupo dos ilustres personagens citados anteriormente. Talvez o que deva ser dito mais vezes, é que o antigomobilismo tem, como poucas atividades, a capacidade de filtrar e unir pessoas interessantes. Gente que valoriza amizades, gosta de bons vinhos, boa música, viagens e outros pequenos prazeres que diferenciam os gentlemen da plebe ignara, para sair do politicamente correto. Da minha parte, me sinto honrado em proporcionar a essas pessoas este pequeno forum de discussão. A foto acima fica apenas para ilustrar o quão díspares podem ser as expressões da nossa paixão.

25 comentários:

Nik disse...

Luís, grande argumento, concordo. Fujo desta armadilha, a de que em se tratando de automóvel existam especialistas e doutores, me vendo não como alguém que entende de carros antigos, mas somente como mais alguém que os admira. Desta forma, me permito, ao meu jeito e gosto, curtir este que foi o maior personagem do século XX, e de lambuja ainda tenho sempre a possibilidade de aprender muito. Faculdade que não cabe ao doutores, de qualquer matéria, muito menos esta, o automóvel.

Germano disse...

entusiastas de automóvel antigo são passionais, mais até que os entusiastas de futebol...pode haver uma chance de um vascaíno e um flamenguista concordarem...mas um fã da Ford nunca irá concordar com um fã de Chevy...não vejo lógica nessa área...apenas paixão pura e instintiva do dono por sua marca de devoção (sim...todos aqui somos devotos de pelo menos uma marca)
só o pessoal manter a discussão num nível e sem diminuir o colega por gostar de um carro ou outro...afinal todos os carros tiveram seu valor histórico...desde um Ford T até um trabant...

Arthur Jacon disse...

Luís, irretocável seu post. Nada a acrescentar nem a suprimir. Também me sinto honrado de participar das discussões que você impulsiona.

Helio Herbert disse...

Na minha opinião quem gosta realmente de carro gosta de todo tipo,seja ele antigo ou moderno,seja ele um simples fusquinha ou charmoso um Jaguar,todos tem importante papel na história da Ind. Automotiva.
O verdadeiro amor pelos automóveis
elimina o radicalismo imposto por algumas pessoas amantes de um carro só.

Jão Sem Braço disse...

o tal do roberto zullino liga o foda-se para a história do brasil e inferioriza o que os engenheiros do passado fizeram pela indústria automobilística brasileira iniciando a construção de carros que na epoca nao poderiam competir com Europeus e Americanos (até hj isso perdura) mas que trouxe o progresso ao inves de apenas importar

trata com o total desrespeito o nosso pais, os nossos carros, as pessoas que os usam/usaram

se eu pudesse adivinhar o que ele é diria que é um tipico senhor com mentalidade americana que acha que só o que a america fez é que foi importante, e deve ser o tipo do cara que nao abre o capô do carro nem pra ver agua do radiador e manda carro pra concessionaria especializada, oficial e bla bla bla...trata mecanicos, porteiros, empregados e etc como escoria

fico triste em saber que frequento o mesmo espaço que umn nazista declarado como esse Zullino

Arthur Jacon disse...

Luís, apenas para complementar, seu exemplo do garoto e do Del Rey ilustra à perfeição o que ocorre no meio antigomobilista do estado de Goiás. Eu vivenciei história praticamente idêntica. Só que o carro era da avó de minha esposa, e era uma Belina Ghia.

Tohmé disse...

Não entro em briga, nem discussão.
A única coisa que não abro mão é o seguinte:

CARRO ANTIGO É PRA ANDAR, TOMAR CHUVA...ETC.

E serve para conhecer pessoas como Luís, Germano....Isso já basta.

roberto zullino disse...

Nem vou responder a esse João sem Braço que qual um Goebels fica repetindo mentiras esperando que as mesmas virem verdade. Depois o nazista sou eu, hahahahaha

Carro antigo é apenas emoção, são ligações das pessoas com um passado idealizado.
Lembranças de situações, frustrantes muitas vezes, em que vimos o carro quando era novo e achamos que o dono era feliz, cheio de mulheres, essas coisas, e que seríamos da mesma forma se tivéssemos o carro.
Ou mesmo a admiração por alguma solução mecânica diferenciada para a época. Afinal, o que é mais genial? A caixa de um Ford T com suas cintas de aço ou uma caixa de um Cadillac com suas engrenagens planetárias? Um Delahye com sua caixa Cotal pré-seletora, um motor de Alfa ou Jaguar com seus duplos comandos no cabeçote, coisa de 1912 inventada pela Peugeot.
Na realidade, os carros são memorabilia, pedaços da história e que servem para explicar como se chegou aqui. Na obsessão humana pelas origens não é à tôa que tenham tantos adeptos.
Para uso, não passam de umas porcarias ou excentricidades. Ou não tem o desempenho de um carro de hoje em dia ou tem manutenção difícil por falta de peças e mecânicos.
Além disso, viraram objeto da esperteza do mercado que fica inventando coisas que ninguém precisa. Isso ocorre também com coisas novas.
Quem acompanha o mercado de carros antigos percebe que nos últimos 20 anos o comércio de carros, serviços de restauração, leilões cheios de glamour e mordomia teve um enorme crescimento. Fui pela primeira vez em Peeble Beach em 78 quando era estudante, acho que nem chamava Monterrey Speed Week. Voltei há uns anos e nada podia ser mais diferente, simplesmente não era a mesma coisa. A coisa virou uma indústria.
O habitantes da pérfida Albion sempre estão por trás. A indústria de restaurações na Inglaterra cresceu enormemente criando o seu mercado. As fábricas inglesas sempre foram primitivas e nunca se modernizaram. Nos anos da Maggie foram todas para o vinagre e puseram um monte de empregados na rua. No entanto, como eram fábricas meio artesanais, esses empregados tinham alguma expertise, não eram meros montadores e apertadores de parafusos em linhas de montagem. Alguns deles abriram oficinas de restauração e fabricação de carros de corrida que são imbatíveis até hoje seja em preço e qualidade.
Gosto de ver o macaquismo nacional ao imitar os eventos, o melhor são os jantares cheios de mulheres gordas vestidas de vestidos prateados ou dourados parecendo panelas de pressão rochedo ou panex. Não obstante os jantares de gala assustadores e cheios de comidas gordurosas e bifes de sola em cidades turísticas decadentes, os eventos estão crescendo e já tem muita gente que vive disso.
Talvez isso motive as reações emocionais de alguns que temem que a verdade prejudique os negócios. Pois bem, não prejudica em nada o que eu falo, muito ao contrário, une os fanáticos da seita da adoração do carro antigo. Sou um Nero contra os cristãos, hahahahahahaha, no final, os cristãos venceram na sua mentira. Portanto, não com que se preocupar, as porcarias como negócio vieram para ficar, está sobrando dinheiro.
Se carro antigo prestasse, os herdeiros nunca se desfariam das coleções herdadas. A primeira coisa que vai embora quando o dono morre são os carros, passados nos cobres sem a menor cerimônia.
Meu pai teve 220 automóveis e nunca foi colecionador de nada, tinha 3 , 4 ao mesmo tempo e posso garantir que aprendi muito sofrendo na mão das porcarias. Sempre me falou que carro bom é aquele zero km atrás do vidro da loja.
Por último, acho que jamais devemos colecionar coisas inanimadas porque no final elas é que acabam colecionando os própriotários. É falta do que fazer e grana sobrando.

Luís Augusto disse...

"Bebida é água... comida é pasto(...)"
Zullino, se você joga qualquer hobby na vala comum da falta do que fazer e grana sobrando, cabem aí também os quadros de Rembrandt, a música de Mozart e tudo o mais que a gente "não precisa", pois não passavam de hobbies dos nobres da época. Enfatizar o lado B, como você tem feito, me parece algo como ir a New York pela primeira vez e voltar reclamando do trânsito.

roberto zullino disse...

Não joguei na vala comum, apenas tentei ajudar dando razões do porque se tem essa obsessão por carros antigos.

Racionalmente não servem para muita coisa, emocionalmente é outra história e me ative a essa vertente.

Não conheço colecionador pobre e também não tenho nada contra quem coleciona velharias. Eu não coleciono.

Agora, não venham contar vantagens de coisas de antanho que caio de chibata. A maioria que conta vantagens algum interesse tem.

Evidentemente, alguns carros são obras de arte e podem ser comparados às obras de Mozart ou quadros dos mestres, mas a maioria só pode ser comparada aos xitãozinho e xororó da época de Bach.

Jamais reclamaria do trânsito de NY, as muitas vezes que estive lá não tive o menor problema, ou andei de limo, taxi ou de metrô.

Os únicos carros antigos para mim dignos de menção e que eu teria são os de corrida, mais especificamente da época dos anos 50 e 60. Aliás, é isso que o mercado mostra, pois esses carros tem bastante utilidade hoje e com os novos materiais empregados nas restaurações os mesmos conseguem ter um bom desempenho e utilidade.
Adoraria paraticipar de uma MM com uma Maserati ou Ferrari dos anos 50 ou participar de umas provas em Monaco com a Lotus 25 verde com uma faixa amarela do Clark. Agora, ficar adimirando coisas estáticas e participando de jantares gordurosos nem pensar.

Luís Augusto disse...

Better.

Luís Augusto disse...

Agora com calma: sua queda pelos carros que participam da Mille Miglia ou pela Lotus 25 - carroças superadas, com soluções técnicas toscas aos olhos da atualidade, segundo sua definição - são tão emocionais quanto a defesa de um Opala, Dodge ou Maverick. Todo carro foi criado dentro de um contexto sócio-econômico (tem até quem goste de carros comunistas) e sempre haverá quem queira preservar esse momento histórico, apesar de todos os contra-argumentos objetivos.
Agora sobre o trânsito de NY, há mesmo quem volte de lá e reclame, ao invés de falar das belezas do SoHo ou TriBeCa ou da 5th avenue, tudo uma questão de enfoque. Não acredito que vc esteja nesse grupo.

Anônimo disse...

O Zullino e o Mal educado do M só querem mesmo é aparecer,eles ficam sentados em sua mesa folhando livros referentes às postagens e ficam dando a medida até dos parafusos que seguram a boia do tanque e poe aí vai...sempre dando coices e respondendo com grosserias.
O dia que eles perderem a visão perderão também a memória.São uns verdadeiros otários.

Tia Mirta.

M disse...

Tia Mirta !!!!
Volte já pro tanque, e trate de lavar minhas cuecas, sua véia safada !!!!

A propósito de NiveIorqui, o trânsito daquela merda é um horror mesmo !
Na última vez que estive lá, nevou um monte e fiquei atolado em plena 3a. Ave. Não volto mais lá !
Na verdade, não volto a nenhuma cidade com mais de 1 mi.de hab.

Luís Augusto disse...

Vcs estão malucos...
Se eu morasse em SP ia encher meu consultório (rsrsrsrs)

Tohmé disse...

Acabaram?
UFA!

Francisco J.Pellegrino disse...

Só comento sobre o M e sobre a Tia Mirta, minha querida. O Dr. tem razão aqui em São Paulo ele ficaria milionário e conseguiria completar mais rápido a coleção...pois matéria prima não falta ! Carro antigo é uma droga, se vc entendeu o q eu quiz dizer, tudo bem, se não tome o comprimido !

Anônimo disse...

Meu sobrinho Chicão a mulher do M deve estar muito ocupada com o amante,nem as cuecas do Mal criado ela lava mais,o otário deve estar tendo até que ariar a panelas enquanto ela se diverte com seus amiguinhos no motel.(e quem paga á conta é ela é claro)
Tia Mirta.

roberto zullino disse...

As soluções que citei não são toscas mesmo hoje em dia. Apesar de gostar de participar de uma MM e pilotar o Lotus do Clark, mas como diversão que ninguém é de ferro.
Para mim pouco se me dá se alguém acha isso besteira, até deve ser mesmo, mas não fico fazendo proselitismo e nem organizando eventos de velharias e jantares gordurosos.

A tia Mirta é muito maloqueira, é a rainha e porta bandeira do bloco tuning ABC. Adivinha quem é o mestre sala?

Nik disse...

Eu compreendo o Zullino, sem ter que dar a ele razão em tudo o que escreveu.
Carro antigo é uma droga mesmo. Bom eles são apenas para quem gosta deles, por algum motivo - que nem sempre importa. Há desvios aí nesse gosto, pois há quem os colecione, como ovos Fabergé, veja só! Loucos, estão safando a duras penas a herança dos outros! Não usufruem do que conseguiram. Como bem disse Zullino, os carros é quem colecionam os donos... ;)
Gostei também da parte dos jantares de gala com as gordas enroladas em lantejoulas ou coisa que o valha. É uma cena triste mesmo. É tudo mercado, vaidade e por isso mesmo, dinheiro. Fazer o que? Dá asco, o melhor é se hospedar em outro hotel.
No geral, o melhor é sempre ficar de lado, à margem, seja dos eventos ou das opiniões. Curtir as histórias, colecionar as fotos e ler um debate tão interessante como esse aqui.
Exceto, Luís, pelos comentários anônimos, uma praga sem fim que sobrevive aos nossos dias e que não merece este espaço aqui. Se ainda fosse logo depois do AI-5, tudo bem, mas hoje é démodé, poxa!
Sugiro ao amigo que nas configurações do blog, considere fazer como eu, proiba os anônimos e libere automaticamente apenas aqueles que já tiveram um comentário aprovado em outra oportunidade. Assim, esses boçais se afastam, ou assinam o nome e defendem suas idéias sem ter que agredir e ofender a ninguém.
Zullino, Opala, Dodge e Maverick são tudo uma titica mesmo. Mas eu "gostccho" e isso também não é ruim!
Abraço a todos,
Nik.

Arthur Jacon disse...

M, quanto fica para trazer um Porsche 924 turbo?

Mário César Buzian disse...

Ah, esse apaixonante assunto chamado automóvel...Une pessoas, afasta outras, tem total concordância com uns, total discordância com outros...É viral, impregna em nossa mente, e nos faz fazer coisas que nós mesmos duvidamos !!!
Li todos os depoimentos aqui, e digo que concordo parcialmente com boa parte das frases, sei que todo movimento tem o seu lado negativo, mas sinto que o Zullino usa de sua total racionalidade para falar sobre os carros antigos, notadamente os nacionais, que são ainda sonho de consumo de muita gente, e que nos permite voltar num tempo que muitas vezes nem vivemos (mas gostaríamos de estar lá), e o grande problema que foi criado pelo homem desde sempre, a questão do mercantilismo exarcebado sobre o assunto carro antigo.
Confesso que já fui um desses "exploradores", sim, eu garimpei raridades, as restaurei no mais próximo possível ao original, e depois fiz pouco caso de gente que sonhava em ter aquela máquina, e acabei obtendo algum lucro na venda...Não me envergonho do fato não, estou apenas constatando.
mas como o Nik e o Luis bem lembraram, o fato mais positivo desse movimento é a troca de conhecimento, favores e o fato de acabarmos nos unindo em prol de um assunto comum, o carro, não importando se ele é antigo, novo, cangalha, etc...
Sobre gostos pessoais, cada um tem o seu, alguns bizarros, outros mais tradicionais, mas é isso que alimenta a paixão, e nos faz felizes todos os dias !!!
Veja o meu caso: recentemente um velho amigo (já fechamos 35 anos de amizade) me disse que vai vender um carro que ficou no espólio de seu pai, que faleceu há dois anos atrás. É um carro "quase" antigo( foi feito em 1986), com uma combinação bem rara na época, de cores e opcionais, e que tem quilometragem bem baixa...Inclusive eu fui, junto com o meu amigo e seu pai, buscar esse carro zero km. na concessionária.
Obviamente que um carro parado numa garagem seca e coberta sem ligar há quase cinco anos tem algumas coisas a fazer, e vcs. poderiam questionar, "porque o cara não restaura e fica com o carro que foi de seu pai ??".
A resposta é simples: ele não tem nem tempo, nem paciência, muito menos "expertise" para tal empreitada; sabe que eu gosto disso, sabe que também tenho um vínculo afetivo para com o carro, e sabe como poucos que eu, extremamente detalhista, vou retornar esse carro aos seus dias de glória...
E melhor, quando ele quiser matar as saudades desse carro, basta um telefonema, e ele pode retirar a viatura na hora que quiser, e devolver quando quiser.
Nesse meio tempo, quando ele não estiver com vontade de me ver, ou ao carro, curto eu essa maravilha.
Precisa de um motivo melhor ???
É para isso que existem os verdadeiros amigos.

Luís Augusto disse...

Mário, talvez o melhor dos carros sejam mesmo as suas histórias! Parabéns por mais essa.

Cristiano disse...

eu como sempre adoro carros antigos.


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Walfredo disse...

Olá a todos,

Estou chegando um tanto atrasado nessa discussão mas...

Carro antigo serve para algumas coisas:

1 - para ganhar dinheiro fornecendo serviços e peças aos colecionadores (não é meu caso)

2 - Como qualquer outro hobby, para se divertir (o que com certeza é meu caso !). E aí, a graça está nos olhos de quem vê. Gosto dos encontros, adoro as viagens e passeios. E entendo perfeitamente os que não vêem graça no antigomobilismo, da mesma forma que tem um monte de hobbys por aí que acho chatos. Cada um com seu gosto.

3 - Como qualquer outro objeto feito pelo Homem, os carros contam uma história, um modo de ser e organizar a sociedade. São poucos os que estão em museus e poucos pesquisadores usam os automóveis como objeto de estudo. E esse é meu caso, pesquisador com formação em psicologia.

Abraços,

Walfredo Gustavo