segunda-feira, 12 de abril de 2010

QUESTÃO EXISTENCIAL

Depois que a popular Hyundai virou marca de prestígio no Brasil graças ao marketing agressivo do importador (que chegou a insinuar que o Azera seria superior ao BMW Série 7!), será que alguém já considera modelos como o Excel acima dignos de coleção?
Foto capturada do blog Carros Órfãos.

13 comentários:

Mauricio Morais disse...

huummmm...não!

carros antigos disse...

huummmm... não também.
É curioso ver o marketing interagindo tanto nas pessoas com tanta força e velocidade. O i30 é Hyundai? Vendendo igual banana. E o tal do, do, do... o jeep deles que está sendo montado aqui ou será da Kia? Sei lá, é tudo igual.
Devem ser carros bons, com essa febre andei lendo sobre eles lá fora e eles colhem elogios. A questão é que lá existem leis, aqui eu fico arrepiado de ver a cara de pau da Suzuki, que abandonou o país em 24h, oferecer seus carros novamente. E, pior, as pessoas comprarem! Por quê seria diferente hoje? É muito bom o marketing dos caras mesmo, nisso eles estõa de parabés. Onde há um anúncio da Casas Bahia na folha de trás está um deles.

M disse...

A Hyundai faz bons carros, tanto é que tomou de assalto o mercado americano, onde já são consideramos mais confiáveis do que Toyotas e Hondas.
Mas daí até este Excel virar um "colecionável" vai muito chão.
Talvez no dia de São Nunca...

Francisco J.Pellegrino disse...

Já comprei uns 3 destes Excel todos na côr verde....

Luís Augusto disse...

Chicão, pinta uma faixa amarela e vende pro Zullino, ele gosta dos carros dos anos 90 postados aqui!

André Grigorevski disse...

Putz, lembro quando a Hyundai chegou aqui e eu ainda estava na escola (nem lembro em que ano). O pai de um amigo da sala apareceu com um Excel azul metálico, porém da versão 3 volumes. O tio dele havia comprado um vermelho. Não sei de onde a família resolveu comprar dois de uma tacada só.

O carro chamava a atenção nas ruas, pois eram poucos os que já tinham ouvido falar dessa marca. Dizia o pai dele que a cada hora que ele ia a um shopping ou supermercado (quando ainda não haviam essas cancelas eletrônicas), o canhoto do estacionamento vinha com um nome diferente escrito (Hyunboy, por exemplo, é um dos que lembro).

Andei no carro algumas vezes, era de uma versão bem simples, nem ar-condicionado tinha. Pelo que lembro, o acabamento não era muito resistente. Mas, pelo menos nos 2 primeiros anos, não dava problemas. Depois perdi contato com eles, não sei que fim levou o carro ou se deu algum problema sério. Os de hoje em dia, não faço idéia da qualidade.

Faz muito tempo que não vejo um Excel nas ruas... Os Accent e Elantra, são raros mas de vez em quando aparecem.

Se são colecionáveis? Qualquer carro pode ser. Daqui a uns 20 anos, não será interessante e raro ver um carrinho desses bem conservado? A variedade é sempre válida nesses casos.

Luís Augusto disse...

Hehehe, a questão é que a Hyundai é uma marca de prestígio "na marra" aqui no Brasil, de modo que o carisma dos seus carros jamais resistiria à pátina do tempo (a não ser que a Hyundai comece a participar do WRC, vença uma 24h de Le Mans ou forneça motores da F-1 ou IRL ou Nascar), o que não impede que um modelo imaculado tenha seu lugar em alguma coleção daqui a algum tempo.
Veja o exemplo dos seus queridos Passats: foram carros que marcaram época nos ralis brasileiros e vêm se tornando cada vez mais colecionáveis, ao contrário do Corcel II, bem menos desejável hoje em dia, em que pese o prestígio da Ford nas competições da época...

Artur.Y disse...

Quase fui atropelado por um Fusca, por conta de uma "porcaria" dessas.

Em 1991 vi um desses passando na rua e fui correndo atrás. Quando vi estava no meio da rua e quase fui vitimado por um Fusca. O motorista xingou muito, com razão.

Culpa da curiosidade, por conta de não ter modelos diferentes no Brasil. Qualquer carro que saísse das 4 marcas já chamava atenção.

Não acredito que quase morri por conta desse carro. tisc tisc. hahaha

roberto zullino disse...

Esse carro tinha motor e câmbio "Mitisubicho", meu cunhado tinha um e nunca deu problema. Tinha um adesivo em cima do motor mostrando a origem japa do conjunto. Na época era argumento de venda, hoje nem tanto, principalmente depois dessa cagada da Toyota.
Estou aguardando o meu verdinho com faixa amarela, mas quero o 3 volumes que é "menas" horrível.

Dan Palatnik disse...

Os coreanos fizeram o dever de casa e agora estão vindo com acessórios, conforto e design competente. Contrataram o Peter Schreyer (já viram o novo desenho do Sportage?), e tiveram a coragem de produzir um carro como o Kia Soul, enquanto a GM do Brasil comete uma aberração como o Agile. Entre os dois eu não pensaria duas vezes. De todo modo, acho cedo para considerar o Excel um "future collectible"... Talvez quando os carros chineses tiverem tomado as ruas, quem sabe.

Luís Augusto disse...

Oi Dan, bem-vindo! Interessante sua observação sobre o status dos coreanos sobre os chineses...
Mas acho que, mesmo com design competente (acho o Magentis também um bom exemplo, como o Soul), acho que falta DNA de competição para os coreanos serem levados mais a sério. Veja o carisma de marcas como Honda, Mitsubishi e Subaru e a herança que deixaram no automobilismo (até a pragmática Toyota deixou sua marca!). Todas as americanas e européias também têm sua história nas pistas, em maior ou menor grau, o que torna seu modelos mais carismáticos e colecionáveis, na minha opinião.

Felipe disse...

Em casa tem um sedã desses, não sai da garagem já faz uns 10 anos...

Camilo Fontana disse...

Hum... sim.. qualquer carro é digno de conservação.