quarta-feira, 7 de abril de 2010

DE VOLTA À CASA VERMELHA

Como já havia algum tempo que uma das jóias do Og Pozzoli não aparecia por aqui, voltamos em grande estilo com o Chrysler L-80 Imperial Dual Cowl Phaeton Le Baron 1928, vencedor do Troféu Roberto Lee em 1991 e visto pela última vez pelo grande público no Brazil Classics 2006. Concebido em 1926 para concorrer na faixa dos Lincoln, Cadillac e Packard, o Imperial deu muito prestígio ao grupo Chrysler ao ter sido o escolhido como carro-madrinha da Indy 500 daquele ano e devia o "80" do seu nome à velocidade máxima em milhas por hora (130 km/h), embora o modelo 1928 do Og, já com a cilindrada do straight-six aumentada para 5.1 litros, fosse capaz de alcançar as 100 mph (160 km/h). Le Baron era o nome da encarroçadora ligada à Chrysler que acabou sendo absorvida pelo grupo, como ocorreu com a Fleetwood e a GM. Curiosamente, foi esse modelo o escolhido para a primeira capa da saudosa Motor 3 do José Luiz Vieira, como lembrado há pouco no Auto Entusiastas, mas o Le Baron do Og tem outra importante honraria: foi a bordo dele que o Papa João Paulo II viajou de Aparecida a São José dos Campos em 1980, na mesma visita em que ele desfilou no Lincoln 1938 que já apareceu por aqui. Mas, dessa vez, o generoso colecionador não foi o motorista de Sua Santidade, cedendo a honra ao seu mecânico de confiança na época, cujo nome não consegui resgatar.

10 comentários:

Guilherme da Costa Gomes disse...

Esse Chrysler foi comprado inicialmente por um português e apenas alguns anos depois ele veio ao Brasil... Diz-se que foi adquirido pelo Og em uma fazendo do Vale do Paraíba ainda nos anos 60, indicação do R. Lee.

Luís Augusto disse...

Guilherme, obrigado pela complementação!

roberto zullino disse...

O putruco que comprou o carro era o Antonio Oliveira que usava quando vinha ao brasil andar com umas mulatas. Nas horas vagas era o ditador de Portugal, o Antonio Há de Morrer, a Oliveira Há de Secar, o Sal Há de se Acabar e o Azar Há de Terminar, um nome bem comprido. Para os íntimos Toninho.

Todas as Mercedes foram do Hitler ou do Goering, as mais mixas do embaixador alemão. As Alfas do Mussolini, Packards do Franco, e Chrysler do Antonio. O resto é tudo do M.

Francisco J.Pellegrino disse...

Zuzu, deixa de ser saLcástico.O carro é lindo e o OG está tomando conta dele para alguem. Deixe o malfeitor do M sossegado, o negócio dele são só as Merças e as macquinas italianas..

roberto zullino disse...

O M só gosta de Porsches, Merças e barcas americanas que dão lucro, as que não dão lucro ele odeia.
Nunca ouvi ele falar que gostava de algum carro italiano.

Luís Augusto disse...

O M gosta de Alfas. Se diz o Sr. Sabão em matéria da casa milanesa.

Anônimo disse...

Esclarecendo: o nome do mecânico é Hermes Barbosa Cabral.

O proprietário original do veículo tem seu nome e endereço gravados numa placa que ainda está no painel, e nada tem a ver com Salazar.

E não há Alfas na coleção, irônico Zuzu. Cresça como homem, como colecionador, ganhe respeito e aí apareça para contar suas próprias histórias.

roberto zullino disse...

primeiro cresça você e assine primeiro.
ironias meu caro ironias, e lá estou interessado em coleção? ou se tem Alfas nelas?
quem coleciona coisas inanimadas acaba colecionado por elas virando idiota, como a maioria que conhecemos que ficam discutindo espelhinhos.
vai para Lyndoia comer lasagna de ontem.

roberto zullino disse...

Apenas um esclarecimento que esse anônimo não entendeu. Nunca me referi à coleção do Sr. Og ou à pessoa dele como contador de façanhas do tipo que todas as Mercedes foram do Hitler, o meu comentário foi genérico e absolutamente verdadeiro, basta se ver uma Alfa para ouvir que pertenceu ao Duce.
Conheço o Sr. Og superficialmente, moramos no mesmo lugar, me recebeu e muito bem a negócios na casa dele, apenas negócios, não temos amizade. Pelo que sei e vi, todos os carros dele que pertenceram a alguém famoso estão bem documentados, notadamente os antigos carros oficiais de presidentes.
O que não me impede de ter algumas restrições à coleção, notadamente na combinação de cores de alguns carros e a maioria ser de carros comuns, nada especiais, mas tem coisa muito boa nela.
Nem poderia deixar de ser assim, uma coleção de mais 150 carros muito bem apresentada tem coisa de valor nela. Eu não a teria, pois detesto coleção, mas isso é outra história.
Coisa muito diferente dos mentirosos de plantão nas cidades decadentes com comida gordurosa e jantares de gala ridículos com senhoras fantasiadas de panex. Na primeira hora já vem um monte de mentiras sobre a procedência das jostas.

Anônimo disse...

Me parece que o Sr.Zuzu, não tem amor nenhum por automóveis. Para dizer de boca cheia que moeu este ou outro carro, prova que não tem nenhum amor próprio, sem dar valor para as coisas. E me parece também que não respeita o gosto das pessoas pelos seus carros. Prefere zombar e ridicularizar os carros dos outros. Ou o Sr. Zuzu é um frustrado ou tem sérios problemas mentais. Vai se tratar e por favor se for postar algum comentário, que tenha no mínimo, respeito por quem está lendo.