No início dos anos 70, comandada por Rudolf Leiding, a Volkswagen daqui fazia apostas altas para se firmar como líder absoluta de mercado, tendo lançado uma variedade de modelos sem paralelo no Brasil em um curto espaço de tempo, entre os quais o sucesso mais estrondoso foi, sem dúvida, o Brasília, que propunha unir a robustez e confiabilidade do Fusca a um desenho moderno capaz de oferecer espaço interno muito superior ao do besouro que lhe deu origem. Como a fórmula se mostrou bem-sucedida no Brasil - foram 1 milhão de unidades em pouco mais de oito anos de produção -, a VW apostou também em mercados de exportação semelhantes ao nosso, especialmente México (há um episódio do venerável Chaves em que aparece um Brasília, de propriedade do Sr. Barriga!) e Nigéria, onde a preferência por veículos de 4 portas exigiu adaptações no hatchback nacional para acomodar mais duas portas traseiras. Chamado por lá de Igala, em alusão a uma etnia local, o Brasília se mostrou um sucesso também em terras africanas, mas algumas poucas versões quatro-portas foram oferecidas também no Brasil, a maioria destinada ao uso como taxi. Certamente não foi esse o caso da beldade acima, representante dos últimos anos com seu belo acabamento monocromático e lanternas traseiras "tipo Mercedes", fotografada pelo Guilherme Gomes em Lindóia/2011.
Buick Roadmaster 1940 ...
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