A grade do conversível acima, fotografado pelo M nos Estates, não deixa dúvidas de que se trata de um Chrysler, mas um olhar mais atento percebe imediatemente a identificação com o Mercedes SLK, do qual do Crossfire derivou e foi produzido entre 2003 e 2007, nos anos da fusão DaimlerChrysler. De qualidade construtiva e de projeto inquestionáveis, o roadster americano se revelou um verdadeiro fracasso de vendas para os pardões ianques, com menos de 100 mil exemplares produzidos naquele período, mostrando como a aceitação de um carro transcende suas qualidades objetivas. O público da marca pareceu não gostar da idéia de comprar um Mercedes disfarçado, enquanto os admiradores do modo europeu de produzir esportivos jamais considerariam a possibilidade de um Chrysler para esse papel, mesmo diante de um comparativo da Classic & Sports Car da época contra o Audi TT, no qual o Crossfire saiu vencedor. A etiqueta colada no parabrisa não deixa dúvidas: 94% do carro é Made in Germany. Será que ele pode participar do Mopar Nationals?
6 comentários:
Mas Dotô !
Ele é bem simpático, e anda muito bem !
Sim, mas por que alguém compraria um SLK travestido de Chrysler? Compra logo o Mercedes, uai!
Vc vai me achar um herege, mas eu prefiro este !
Pelo menos ninguém pode te acusar de fazer uma escolha óbvia!
Dotô, melhor estas trapizongas estrovengas ficarem por lá mesmo...
Eu vi uma meia duzias desses na Alemanha. Alguns com capota fechada (não se dizer se eram conversiveis com a capota rigida fechada ou se eram coupés).
O carrinho é bem bacana.
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